Saúde

Cuidadores de pessoas com demência enfrentam desafios emocionais e comportamentais

Cuidar de pessoas com demência exige estratégias eficazes. A abordagem DICE ajuda cuidadores a lidar com mudanças de humor e comportamento.

As mudanças de humor e personalidade que ocorrem entre quem tem Alzheimer costumam deixar os cuidadores bastante abalados. (Foto: luciano/Adobe Stock)

As mudanças de humor e personalidade que ocorrem entre quem tem Alzheimer costumam deixar os cuidadores bastante abalados. (Foto: luciano/Adobe Stock)

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Cuidar de pessoas com demência, como Alzheimer, é um desafio crescente. Nos Estados Unidos, mais de 11 milhões de adultos enfrentam essa realidade, enquanto no Brasil, o número de cuidadores aumentou de 3,7 milhões em 2016 para 5,1 milhões em 2019, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mudanças de humor e comportamento são comuns entre os pacientes, o que pode ser perturbador para os cuidadores.

Estudos recentes, como a Abordagem DICE (Descrever, Investigar, Criar e Avaliar), têm mostrado eficácia em ajudar cuidadores a lidar com os sintomas comportamentais da demência. Essa metodologia ensina a descrever as mudanças de humor, investigar suas causas e criar respostas adequadas. Especialistas afirmam que essa abordagem pode reduzir o estresse dos cuidadores.

A deterioração cerebral é uma das causas das mudanças de comportamento. Alterações no lobo frontal, por exemplo, podem levar a uma maior agressividade ou apatia. Nathaniel Chin, geriatra da Universidade de Wisconsin-Madison, destaca que essas mudanças não são culpa de ninguém e entender isso pode ajudar os cuidadores a lidarem melhor com a situação.

A comunicação também é um aspecto crucial. William Haley, professor de estudos sobre envelhecimento, recomenda que cuidadores falem com calma e evitem confrontos desnecessários. Em vez de corrigir a pessoa com demência, é mais eficaz redirecionar a conversa para algo mais positivo.

Além disso, garantir que os pacientes tenham exposição à luz natural pode melhorar o sono e o humor. Helen Kales, psiquiatra geriátrica, sugere que atividades simples, como jardinagem ou ouvir músicas antigas, podem proporcionar satisfação e um senso de orgulho aos pacientes. Essas estratégias ajudam a criar um ambiente mais tranquilo e acolhedor para todos os envolvidos.

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