Saúde

Aumento da poluição e clima quente intensificam sintomas de alergias na primavera

Aumento das temperaturas e poluentes intensificam a temporada de alergias. Especialistas recomendam cuidados e alertam sobre o uso de mel local.

Foto de uma linha de produção de uma planta da cooperativa agrícola francesa na indústria de laticínios 'Les Maitres laitiers du Cotentin', que fabrica produtos lácteos destinados ao mercado da China. (Foto: CHARLY TRIBALLEAU/AFP via Getty Images)

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A temporada de alergias está mais intensa este ano, com sintomas mais severos para muitos. Especialistas apontam que o aumento das temperaturas e a maior concentração de poluentes, como o dióxido de carbono (CO2), contribuem para a polinização precoce. O alergista e imunologista Purvi Parikh destaca que as plantas prosperam com a elevação dos gases de efeito estufa, resultando em maiores quantidades de pólen no ar.

Para aliviar os sintomas, Parikh recomenda manter as janelas fechadas pela manhã, quando a concentração de pólen é mais alta. Além disso, ao retornar para casa, é aconselhável trocar de roupa, tirar os sapatos e tomar banho para evitar trazer alérgenos para dentro. A psicóloga clínica Shelby Harris sugere que, caso os sintomas persistam, é importante buscar medicamentos apropriados e consultar um médico, especialmente se houver sinais de asma.

Dicas para Alívio

Outra sugestão é considerar o uso de mel local. Embora a eficácia desse método não tenha sido amplamente estudada, a ideia é que a ingestão de pólen local possa ajudar a construir uma imunidade. O apicultor Andrew Cote recomenda uma colher de mel diariamente, especialmente algumas semanas antes do início da temporada de alergias. Contudo, é importante ressaltar que pessoas alérgicas a abelhas não devem tentar essa abordagem.

A falta de estudos robustos sobre o mel local é atribuída à escassez de financiamento para pesquisas nessa área, conforme explica o médico de família Timothy Wong. Ele observa que tratamentos com medicamentos têm mais apoio financeiro e, portanto, mais estudos clínicos.

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