Saúde

Superidosos desafiam o envelhecimento e mantêm funções cognitivas elevadas até os 90 anos

Estudos revelam que "superidosos" mantêm funções cognitivas até os 90 anos, desafiando a ideia de que o envelhecimento é sinônimo de declínio.

Superidosos chegam aos 80, 90 anos com a capacidade cognitiva similar à de pessoas mais jovens (Foto: Ivica Drusany/Adobe Stock)

Superidosos chegam aos 80, 90 anos com a capacidade cognitiva similar à de pessoas mais jovens (Foto: Ivica Drusany/Adobe Stock)

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Indivíduos conhecidos como “superidosos” mantêm habilidades cognitivas elevadas até os 90 anos, desafiando a ideia de que o envelhecimento leva a um declínio inevitável nas funções mentais. Segundo Daniel Daneshvar, chefe da Divisão de Reabilitação de Lesões Cerebrais na Spaulding Rehabilitation Hospital, esses indivíduos evitam doenças como Alzheimer e demências, demonstrando que a idade pode ser apenas um número.

Pesquisas indicam que o cérebro médio encolhe cerca de 5% por década após os 40 anos, com um declínio mais acentuado após os 70 anos. Esse encolhimento afeta regiões ligadas à memória e aprendizado, como o lobo frontal e o hipocampo. No entanto, o cérebro dos superidosos encolhe em metade dessa taxa, mantendo funções cognitivas comparáveis às de pessoas mais jovens.

Estilo de Vida Saudável

Estudos apontam que a genética desempenha um papel significativo no envelhecimento cerebral. Daneshvar destaca que cerca de 100 genes comuns foram identificados entre os superidosos, embora a relação exata com benefícios neurológicos ainda não seja clara. Para aqueles que não possuem essa sorte genética, um estilo de vida saudável pode ser a chave.

Superidosos costumam seguir dietas ricas em antioxidantes, polifenóis e ácidos graxos ômega-3, que ajudam a combater inflamações e proteger o corpo. Alimentos como frutas vermelhas, peixes gordurosos e vegetais crucíferos são comuns em suas refeições. Além disso, a prática regular de exercícios físicos é uma característica marcante, contribuindo para a manutenção do volume cerebral e da função cognitiva.

Interações Sociais e Aprendizado

O engajamento social também é um fator importante. Estudos mostram que interações sociais regulares estão associadas a cérebros mais saudáveis, enquanto o isolamento pode levar a um volume menor de matéria cinzenta. Superidosos frequentemente desafiam suas mentes, aprendendo novas habilidades, como idiomas ou instrumentos musicais.

A qualidade do sono é outra prioridade. Daneshvar ressalta que dormir de sete a nove horas por noite é essencial, pois o sono ajuda a eliminar resíduos metabólicos que podem estar ligados ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Um estudo recente indica que dificuldades para dormir aumentam o risco de piora da memória em adultos mais velhos.

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