Saúde

Dissociação no sexo: como preocupações e traumas afetam o prazer íntimo

Dissociação durante o sexo afeta muitas mulheres, ligando problemas financeiros e crenças negativas a experiências de prazer.

Dissociação no sexo é a sensação que desconecta sua mente e prejudica sua entrega durante a transa. (Foto: Reprodução/Pexels)

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A dissociação durante o sexo é um fenômeno que afeta muitas pessoas, resultando em uma desconexão entre corpo e mente. Esse distanciamento pode ser desencadeado por traumas, estresse e inseguranças. Relatos de mulheres como Mariana, 33 anos, e Ana Gabriela, 34 anos, evidenciam como questões financeiras e crenças negativas sobre sexo impactam suas experiências íntimas.

Mariana compartilha que, em momentos de dificuldades financeiras, sua mente se distrai com preocupações, fazendo-a sentir-se como uma mera espectadora durante o sexo. “Sentia como se meu corpo estivesse ali e minha mente em algum boleto que estava devendo”, relata. Essa dissociação, segundo a sexóloga Gisleine Teixeira, é uma resposta involuntária do sistema nervoso, que pode resultar na ausência de prazer e na desconexão emocional.

Ana Gabriela também enfrenta dificuldades semelhantes. Ela descreve a sensação de observar a cena de fora, com sua mente anestesiada e focada em seus defeitos. A sexóloga aponta que traumas, inseguranças e crenças negativas sobre sexo podem ser gatilhos para essa dissociação. Ana menciona que sua formação religiosa ainda influencia sua percepção sobre o prazer, criando uma resistência interna.

A psicóloga Alessandra Petraglia destaca que a dissociação pode dificultar o prazer e gerar sentimentos de culpa. O sexo, que deveria ser um momento de intimidade, pode se tornar uma obrigação, levando a situações como fingir orgasmos. Uma pesquisa de 2023 revelou que 79% das mulheres já fingiram orgasmo em algum momento.

As profissionais recomendam buscar ajuda quando a dissociação se torna frequente. A psicoterapia, especialmente a Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), pode ajudar a identificar e modificar padrões de pensamento prejudiciais. Além disso, a comunicação aberta com a parceria é essencial para minimizar a dissociação. Teixeira sugere que se busque um momento apropriado para discutir esses sentimentos, evitando culpar a outra pessoa.

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