Estresse crônico prejudica sono e relacionamentos, revela especialista em saúde mental

O estresse crônico tem se mostrado um fator significativo na alteração dos hábitos de sono, conforme apontam estudos recentes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define estresse como um estado de preocupação que pode impactar a saúde mental e física. Quando não controlado, o estresse pode levar à procrastinação do sono, onde a noite se torna um momento de refúgio emocional.

Pesquisadores da Universidade da Califórnia identificaram que essa procrastinação do sono é uma resposta ao estresse, resultando em um ciclo vicioso que prejudica o descanso. Durante o dia, a ansiedade e a hipervigilância dominam, dificultando o relaxamento. Assim, a tranquilidade da noite se torna um espaço seguro para muitos.

Manter hábitos de sono saudáveis e praticar atividades físicas, mesmo que leves, são estratégias recomendadas para reduzir o estresse. A desregulação do sistema nervoso autônomo, causada pelo estresse, pode interromper os ritmos naturais do sono. Para mitigar esse comportamento, é essencial reservar momentos durante o dia para relaxar e diminuir os níveis de cortisol.

Além disso, o uso excessivo de telas tem sido uma estratégia de enfrentamento comum. Muitas pessoas preferem se distrair com dispositivos eletrônicos a confrontar seus pensamentos, o que não resolve a ansiedade subjacente. O estresse também pode levar ao isolamento social, pois o cérebro pode perceber interações sociais como ameaçadoras.

Entender a relação entre estresse e sono é crucial para melhorar a qualidade de vida. O reconhecimento de que a procrastinação do sono não é apenas falta de disciplina, mas uma adaptação ao estresse, pode ajudar as pessoas a buscarem soluções mais eficazes para seus problemas de sono e saúde mental.