Saúde

Estresse crônico: cinco doenças que podem surgir e como preveni-las

O estresse crônico pode causar doenças graves, como problemas cardíacos e digestivos. Técnicas respiratórias ajudam a modular o sistema nervoso e promovem relaxamento. Sintomas de estresse incluem ansiedade, insônia e alterações no apetite e concentração. O estresse contínuo aumenta o risco de hipertensão e doenças autoimunes. Buscar ajuda profissional é essencial para evitar complicações de saúde mental.

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O estresse é uma resposta fisiológica que, embora essencial para a sobrevivência, pode se tornar crônico e prejudicial à saúde. Quando prolongado, ele eleva os níveis de cortisol, um hormônio que afeta negativamente o sistema nervoso, o metabolismo e a imunidade. Essa condição ativa o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA), resultando em disfunções hormonais que podem levar a doenças como hipertensão arterial, problemas gastrointestinais e transtornos de ansiedade. O estresse psicológico é um fator de risco significativo para hipertensão, aumentando a liberação de catecolaminas, que elevam a frequência cardíaca e a resistência vascular.

Além disso, o estresse crônico está ligado a distúrbios gastrointestinais, como a síndrome do intestino irritável, devido à sua influência no eixo intestino-cérebro. O aumento do cortisol pode alterar a microbiota intestinal e aumentar a inflamação, resultando em sintomas como diarreia e constipação. Também afeta a saúde mental, contribuindo para a insônia e transtornos de ansiedade, ao manter o sistema nervoso simpático hiperativado e prejudicar a produção de neurotransmissores como serotonina e GABA.

O estresse também impacta o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide, devido à redução da atividade das células imunológicas. Além disso, o aumento do cortisol está associado a distúrbios metabólicos, como diabetes tipo 2 e obesidade, uma vez que afeta a resistência à insulina e a regulação do apetite, levando ao consumo excessivo de alimentos ultraprocessados.

Para mitigar os efeitos do estresse, técnicas de respiração têm se mostrado eficazes. A respiração diafragmática, por exemplo, ajuda a reduzir a frequência cardíaca e promove relaxamento. A técnica 4-7-8, proposta por Andrew Weil, melhora o sono e regula o cortisol. A respiração alternada (Nadi Shodhana) equilibra o sistema nervoso e diminui a inflamação. Reconhecer os sinais do estresse e adotar hábitos saudáveis são passos fundamentais para evitar complicações à saúde física e mental.

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