19 de jun 2025


Alimentos que promovem a saúde cerebral e potencializam a memória
A luteína e alimentos fermentados podem ser aliados na melhora da saúde cognitiva e na redução da névoa mental.

Especialistas destacam no mesmo artigo que a melhor estratégia para combater o envelhecimento mental é manter um padrão alimentar saudável e variado (Foto: Freepik)
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Esquecimentos frequentes, confusão e dificuldade de concentração são sintomas da "névoa mental", uma condição frequentemente ligada ao estresse e à sobrecarga emocional. Essa desorientação pode ser um sinal de alerta para problemas cognitivos, mas muitas vezes é ignorada. Pesquisas recentes publicadas na revista Frontiers in Neuroscience revelam que a luteína, um flavonoide antioxidante, pode ser eficaz na redução da inflamação cerebral e na melhoria da saúde cognitiva.
O estudo indica que a luteína, encontrada em alimentos como verduras e oleaginosas, pode ajudar a prevenir essas falhas mentais. A nutricionista Mercedes Engemann destaca que uma alimentação saudável é crucial para o funcionamento cerebral. Dietas ricas em gorduras saturadas e pobres em nutrientes podem aumentar o estresse oxidativo, acelerando o declínio cognitivo. A médica neurologista Lucía Zavala complementa que os alimentos fornecem informações essenciais ao organismo, influenciando diretamente a saúde mental.
Alimentos que Ajudam o Cérebro
Alguns alimentos se destacam por seus benefícios cognitivos. Um estudo no The Journal of Nutrition mostrou que o consumo diário de cafeína melhora a função mental. Participantes que ingeriram cafeína tiveram melhor desempenho em testes de memória. Verduras de folhas verdes, como o brócolis, são ricas em antioxidantes e vitaminas, essenciais para a memória.
Além disso, os alimentos fermentados têm efeitos benéficos sobre a memória e podem retardar o declínio cognitivo. Uma revisão de 45 estudos indica que esses alimentos, como iogurte e queijo, exercem um efeito protetor sobre o cérebro. Os probióticos presentes neles também contribuem para a saúde cerebral, além da digestiva.
Essas descobertas ressaltam a importância de uma dieta equilibrada para a saúde mental, sugerindo que escolhas alimentares podem ter um impacto significativo na cognição e no bem-estar geral.
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