07 de jul 2025
Cães e gatos podem retardar o envelhecimento do cérebro, aponta estudo recente
Estudo associa posse de cães e gatos à preservação das funções cognitivas em adultos acima de 50 anos, destacando diferenças entre os animais.

Cães e gatos foram domesticados pela humanidade em períodos distintos da história. A domesticação de cachorros data de cerca de 30 mil anos atrás, enquanto a de gatos ocorreu há cerca de 10 mil anos (Foto: Andrew S/Unsplash)
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Bichos de estimação podem ser mais do que simples companheiros; eles podem contribuir para a saúde do cérebro. Um estudo recente da Universidade de Genebra revelou que a posse de cães e gatos está ligada à desaceleração do declínio cognitivo em adultos com mais de 50 anos. A pesquisa, publicada na revista Scientific Reports, analisou dados de oito edições da Pesquisa de Saúde e Aposentadoria na Europa (SHARE) ao longo de 18 anos.
Os pesquisadores observaram que a relação entre a posse de animais e a preservação das funções cognitivas varia conforme o tipo de animal. Donos de cães apresentaram melhor retenção de memória, enquanto aqueles que possuem gatos mostraram um declínio mais lento em habilidades como fluência verbal. Por outro lado, peixes e pássaros não demonstraram impacto significativo na saúde cognitiva.
Diferenças entre os Animais
Adriana Rostekova, principal autora do estudo, explica que a conexão emocional com o animal pode influenciar os resultados. A vida útil de peixes e pássaros pode limitar essa conexão, além de fatores como o ruído de pássaros afetarem a qualidade do sono, o que está associado ao declínio cognitivo. Interações com cães e gatos, por outro lado, estimulam áreas específicas do cérebro, promovendo atenção e socialização.
Embora mais pesquisas sejam necessárias para entender completamente os efeitos dos animais de estimação na saúde cognitiva, a escolha de um companheiro animal na terceira idade pode ser uma estratégia promissora para um envelhecimento cerebral mais saudável. A presença de um pet, especialmente cães e gatos, pode ser um aliado importante na manutenção das funções cognitivas à medida que envelhecemos.
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