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08 de jul 2025

Personalidades diferentes preferem treinos variados para se exercitar melhor

Estudo revela que traços de personalidade impactam preferências e adesão a exercícios, sugerindo abordagens personalizadas para melhorar a saúde.

A aula de zumba. Ana Escobar (Foto: Ana Escobar)

A aula de zumba. Ana Escobar (Foto: Ana Escobar)

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Uma nova pesquisa publicada na revista Frontiers in Psychology revela que os traços de personalidade influenciam as preferências de exercício e a adesão a programas de atividade física. O estudo analisa como os cinco grandes traços de personalidade — extraversão, amabilidade, neuroticismo, abertura à experiência e conscienciosidade — se relacionam com a aptidão física e a capacidade de manter uma rotina de exercícios.

Os pesquisadores descobriram que pessoas extrovertidas tendem a ter melhor condicionamento físico e preferem atividades em grupo, como o CrossFit, enquanto indivíduos com alta conscienciosidade se exercitam mais frequentemente e obtêm melhores resultados em testes físicos. Por outro lado, aqueles com altos níveis de neuroticismo, que podem ser mais ansiosos, preferem exercícios de baixa intensidade e em ambientes privados, mas ainda assim se beneficiam emocionalmente da atividade física.

Recomendações Personalizadas

A pesquisa sugere que ajustar o tipo de exercício às características de personalidade pode aumentar a adesão e os benefícios da atividade física. Flaminia Ronca, professora da University College London, afirma que entender a personalidade dos pacientes pode levar a recomendações mais eficazes, promovendo mudanças sustentáveis nos hábitos de atividade física. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que apenas 20% da população adulta e adolescente cumpre a recomendação de pelo menos 150 minutos de atividade moderada a intensa por semana.

Os participantes do estudo foram divididos em dois grupos: um seguiu um programa de treinamento em casa por oito semanas, enquanto o outro manteve seu estilo de vida habitual. Durante o estudo, foram avaliados diversos fatores, como a capacidade cardiorrespiratória e os níveis de estresse, em relação aos traços de personalidade.

Implicações para o Futuro

Os resultados indicam que não existe um programa de exercícios ideal para todos, e que a personalização pode ser a chave para motivar pessoas sedentárias. A pesquisa também abre novas possibilidades para o uso da atividade física como ferramenta de regulação emocional, especialmente para aqueles que lidam com altos níveis de estresse. Paul W. Burgess, coautor do estudo, destaca que a atividade física ativa áreas do cérebro relacionadas à resolução de problemas, o que pode ajudar na gestão do estresse.

Por fim, os autores enfatizam que compreender os traços de personalidade pode ajudar a criar ambientes e rotinas que favoreçam a prática regular de exercícios, contribuindo para a saúde física e mental a longo prazo.

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