Saúde

Suplementos e banhos gelados: estratégias eficazes para fortalecer a imunidade?

Especialistas afirmam que nadar em água fria não melhora a imunidade. Exercícios regulares são eficazes para fortalecer o sistema imunológico. A vitamina C não é milagrosa; excesso não traz benefícios significativos. Fatores como estresse e tabagismo aumentam a vulnerabilidade a infecções. Vacinação é a única forma comprovada de aumentar a proteção contra doenças.

O jornalista James Gallagher encarou o desafio de mergulhar em uma manhã de inverno numa represa de Londres (Foto: Emma Lynch/BBC)

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Em uma manhã fria de inverno em Londres, um entusiasta da natação em água gelada se aventura em um reservatório com temperatura de 3,9 °C. Motivado pela busca de fortalecer o sistema imunológico, ele se depara com a realidade de que a natação em água fria é mais desafiadora do que parece. O imunologista John Tregoning, do Imperial College London, explica que o ar que respiramos contém uma variedade de patógenos, mas questiona a eficácia de métodos populares para melhorar a imunidade, como a natação em água fria.

Embora a exposição ao frio possa liberar adrenalina e ativar glóbulos brancos, a imunologista Eleanor Riley, da Universidade de Edimburgo, afirma que não há evidências de que nadar em água gelada reduza resfriados ou infecções. Em contrapartida, a prática regular de exercícios é associada a um sistema imunológico mais robusto. A médica Margaret McCartney, da Universidade de St. Andrews, ressalta que adultos costumam ter de dois a três resfriados por ano, enquanto crianças têm entre cinco e oito. Exercícios moderados podem ajudar a reduzir infecções virais, embora não sejam uma solução milagrosa.

A discussão sobre vitaminas também é relevante. McCartney observa que, enquanto a deficiência de vitamina C pode prejudicar a imunidade, a suplementação excessiva não traz benefícios significativos para a maioria das pessoas. A vitamina D, por outro lado, pode ser benéfica para aqueles com níveis baixos, especialmente no inverno. No entanto, não há consenso sobre o impacto de prebióticos e probióticos na imunidade, e suplementos como equinácea e cúrcuma não demonstram eficácia comprovada.

Fatores como estresse e hábitos de vida também influenciam a imunidade. O tabagismo e a obesidade aumentam a vulnerabilidade a infecções, enquanto o estresse crônico eleva os níveis de cortisol, prejudicando as defesas do organismo. A prática de atividades relaxantes, como caminhar ou socializar, pode ajudar a reduzir o estresse e, consequentemente, melhorar a resposta imunológica. Por fim, a vacinação se destaca como a única medida comprovada para fortalecer a imunidade contra infecções específicas.

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