Saúde

Chá de picão-preto: descubra os benefícios e cuidados no uso dessa planta medicinal

O picão preto (Bidens pilosa) é valorizado por suas propriedades medicinais. Estudos mostram que pode proteger e regenerar células do fígado. Uso seguro em humanos ainda carece de mais pesquisas e cautela. Altas doses podem causar irritação gástrica e interações medicamentosas. Preparar o chá corretamente é essencial para preservar seus benefícios.

Em algumas culturas, as folhas do picão-preto são incorporadas a preparos culinários. (Foto: Getty Images)

Em algumas culturas, as folhas do picão-preto são incorporadas a preparos culinários. (Foto: Getty Images)

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O uso de plantas medicinais, como o picão-preto (Bidens pilosa), tem se tornado cada vez mais relevante nos tratamentos de saúde. Esta planta é reconhecida por suas propriedades anti-inflamatórias e hepatoprotetoras, sendo utilizada em diversas culturas para tratar problemas hepáticos e auxiliar no combate a infecções. Contudo, é essencial considerar a segurança e os cuidados necessários ao utilizá-la.

A nutricionista clínica Adriane Kulibaba destaca que o picão-preto contém compostos bioativos, como poliacetilenos, flavonoides e ácidos fenólicos, que contribuem para suas propriedades antioxidantes. Esses compostos ajudam a combater inflamações e microrganismos, além de proteger o fígado de danos causados por toxinas. Estudos sugerem que os flavonoides podem preservar a integridade das células hepáticas, evitando a degradação do DNA.

Aline Bittencourt, nutricionista e professora, ressalta os efeitos hepatoprotetores do picão-preto, que podem favorecer a regeneração celular em lesões hepáticas. No entanto, ela alerta que a maioria das pesquisas foi realizada em animais, e mais estudos são necessários para confirmar esses efeitos em humanos. Comparado ao cardo-mariano, que possui evidências mais robustas, o picão-preto ainda carece de mais investigações.

Embora amplamente utilizado na medicina popular, o picão-preto pode causar irritações gástricas em doses elevadas e não é recomendado para gestantes, lactantes, menores de 18 anos e pessoas sensíveis a compostos da planta. O consumo deve ser moderado, com a recomendação de até duas a três xícaras de chá por dia. Para preparar a infusão, deve-se usar de uma a duas colheres de sopa das partes aéreas da planta em água quente, deixando em infusão por 10 a 15 minutos para garantir a extração dos compostos benéficos.

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