Ora-pro-nóbis se destaca como superalimento rico em nutrientes e fácil cultivo

A ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata) é uma planta alimentícia não convencional que se destaca por seu alto valor nutricional. Recentemente, especialistas ressaltaram suas propriedades, como o alto teor de proteína vegetal e o baixo índice glicêmico, além de alertas sobre a presença de oxalatos.

Essa planta é rica em proteínas, fibras, vitaminas e minerais, tornando-se uma opção acessível para complementar a dieta. O teor de proteína pode chegar a 25%, o que a torna uma excelente alternativa para vegetarianos e veganos. A ora-pro-nóbis também é uma fonte importante de fibras, que auxiliam na digestão e na sensação de saciedade.

Além disso, suas propriedades antioxidantes ajudam a combater os radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce. A vitamina C presente na planta fortalece o sistema imunológico, enquanto o cálcio e o ferro são essenciais para a saúde óssea e a prevenção de anemias. A nutróloga Bárbara Liz Taveira dos Reis destaca que a hortaliça contém aminoácidos importantes e vitaminas do complexo B.

Formas de Consumo

A versatilidade da ora-pro-nóbis permite seu consumo de diversas maneiras. As folhas podem ser consumidas cruas em saladas ou refogadas como acompanhamento. Também podem ser adicionadas a sopas e omeletes. A nutricionista Patrícia Axer recomenda refogar as folhas com alho e cebola, ou utilizá-las em sucos verdes, substituindo a couve.

Outra opção é a produção de farinha de ora-pro-nóbis, que pode ser incorporada em pães e bolos, aumentando o valor nutricional das receitas. O cultivo da planta é simples e pode ser feito em pequenos espaços, como vasos. A quantidade recomendada para consumo diário é de 50 a 100 gramas, equivalente a uma ou duas xícaras de folhas frescas.

Considerações Finais

Não há contraindicações significativas para o consumo da ora-pro-nóbis, que é considerada segura em quantidades moderadas. No entanto, é importante observar que a planta contém oxalatos, que podem contribuir para a formação de pedras nos rins em pessoas com histórico familiar. Portanto, o consumo deve ser moderado.