Marido confessa ter estuprado esposa por anos e é condenado a 11 anos de prisão

Kate, uma mulher que sofreu abuso sexual por parte de seu ex-marido, revelou que ele a drogava para estuprá-la enquanto dormia. Após anos de controle e violência, ele confessou seus crimes. O ex-marido foi preso e condenado a 11 anos de prisão por estupro e outros delitos.

Durante uma conversa, o ex-marido de Kate admitiu: "Eu venho te estuprando. Estou sedando você e tirando fotos suas há anos." Kate ficou paralisada, sem saber como reagir. Ele alegou que estava doente e que não sabia o que fazia. Kate, acreditando em suas palavras, o apoiou em busca de ajuda profissional, sem saber que ele misturava medicamentos em seu chá.

Após a confissão, ele ameaçou Kate, dizendo que sua vida estaria arruinada se ela procurasse a polícia. Com o tempo, Kate começou a sofrer consequências emocionais graves, incluindo ataques de pânico. Um ano depois, durante um ataque, ela contou à irmã, que acionou a polícia. O ex-marido foi preso, mas Kate hesitou em prosseguir com o caso.

A Luta por Justiça

Seis meses após a primeira abordagem à polícia, Kate decidiu retomar a denúncia. O detetive Mike Smith a ajudou a entender que ela era uma sobrevivente de um crime grave. "Ele me ajudou a recuperar meu poder," afirmou Kate. A confissão do ex-marido a um psiquiatra e a outros grupos se tornaram evidências cruciais.

O caso foi inicialmente rejeitado pelo Crown Prosecution Service (CPS), mas após uma revisão, o CPS decidiu indiciar o ex-marido. Durante o julgamento, ele alegou que Kate tinha uma fantasia sexual, mas o júri não acreditou em sua defesa. Ele foi considerado culpado de estupro e condenado a 11 anos de prisão.

Consequências e Reflexões

Atualmente, Kate tenta reconstruir sua vida com os filhos, lidando com o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e um distúrbio neurológico. Ela observa semelhanças entre seu caso e o de outras vítimas de abuso. "O abuso acontece muito mais silenciosamente do que se pensa," disse Kate.

A prática de spiking, que envolve a administração de substâncias para facilitar o abuso, está sendo discutida como um crime específico no Reino Unido. A ministra Jess Phillips classificou o spiking como "um crime vil que viola a confiança e a sensação de segurança das vítimas." O governo está desenvolvendo medidas para melhorar a denúncia e o monitoramento desses crimes.