Saúde

Cientistas investigam as cócegas e sua relação com o desenvolvimento humano

Estudo recente revela que cócegas podem desvendar interações sociais e motoras, além de diferenças na percepção entre neurotípicos e autistas.

As cócegas são pouco compreendidas do ponto de vista científico, mas acredita-se que uma análise séria delas poderia oferecer algumas pistas importantes sobre a neurociência humana. (Foto: Pexels)

As cócegas são pouco compreendidas do ponto de vista científico, mas acredita-se que uma análise séria delas poderia oferecer algumas pistas importantes sobre a neurociência humana. (Foto: Pexels)

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Um estudo recente da neurocientista Konstantina Kilteni, do Instituto Donders, revela que as cócegas podem ser fundamentais para entender interações motoras e sociais. Publicado na revista Science Advances em 23 de maio, o artigo sugere que essa reação pode fortalecer vínculos, como entre pais e filhos.

Historicamente, pensadores como Sócrates, Aristóteles e Darwin tentaram explicar as cócegas, mas a compreensão sobre sua função evolutiva ainda é limitada. Kilteni destaca que a pesquisa pode oferecer insights sobre o desenvolvimento cerebral em crianças. Estudos anteriores indicam que pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) percebem toques como cócegas de forma mais intensa que indivíduos neurotípicos.

A pesquisa também investiga a impossibilidade de provocar cócegas em si mesmo. Kilteni explica que o cérebro consegue distinguir entre toques externos e internos, desativando o reflexo de cócegas quando se tenta fazer em si mesmo. Essa dinâmica ainda não é completamente compreendida.

Metodologia Inovadora

Para superar desafios na pesquisa, Kilteni desenvolveu um laboratório especializado. A estrutura inclui uma cadeira com furos para os pés, permitindo que uma vara mecânica cause cócegas de forma controlada. Essa abordagem possibilita medições precisas de reações, como atividade cerebral e frequência cardíaca.

Kilteni acredita que, ao aplicar métodos rigorosos, a pesquisa sobre cócegas pode avançar significativamente. A neurocientista ressalta que entender essa reação pode não apenas esclarecer o fenômeno das cócegas, mas também contribuir para o conhecimento sobre o funcionamento do cérebro humano.

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