17 de jan 2025
Gripe aviária H5N1 mata seis gatos em Los Angeles após consumo de ração e leite crus
Seis gatos em Los Angeles morreram de H5N1 após consumir ração crua contaminada. O Departamento de Saúde Pública recomenda evitar alimentos crus para pets. A ração Monarch Raw Pet Food foi confirmada com o vírus H5N1 vivo e infeccioso. Gavin Newsom decretou estado de emergência na Califórnia devido ao surto. H5N1 se espalha entre mamíferos, aumentando o risco de uma nova pandemia.
Gato laranja (Foto: Alexa por Pixabay)
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O Departamento de Saúde Pública do Condado de Los Angeles confirmou a morte de pelo menos seis gatos devido à gripe aviária H5N1, com outros cinco felinos apresentando sintomas após ingerirem ração crua ou leite cru. Os casos ocorreram em quatro residências, onde cinco gatos adoeceram após consumir duas marcas de alimentos crus, resultando em quatro casos graves e duas mortes. Um dos gatos testou positivo para o vírus H5N1.
A investigação revelou que uma das rações, a Monarch Raw Pet Food, estava contaminada com o vírus H5N1. Em outra residência, um gato também foi diagnosticado com a gripe aviária após consumir ração crua. O teste da ração está sendo realizado pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA). Em outras duas casas, cinco gatos adoeceram após beberem leite cru de um lote recolhido devido à contaminação, resultando em mortes.
Diante da situação, o departamento recomenda que veterinários aconselhem os donos a evitarem alimentar seus animais com ração crua, carne crua, aves cruas e leite cru, devido aos riscos associados à gripe aviária. Casos anteriores de contaminação em felinos incluem a morte de 20 grandes felinos em um santuário no estado de Washington no ano passado.
O surto de H5N1 tem se intensificado nos EUA, afetando não apenas aves, mas também mamíferos, levando o governador da Califórnia, Gavin Newsom, a declarar estado de emergência. Embora o risco para a população geral seja considerado baixo, a gripe aviária, que circula principalmente entre aves, tem gerado preocupações sobre uma possível nova pandemia, especialmente com a taxa de letalidade de 52% registrada em casos humanos desde 2003.
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