24 de jan 2025
Hospital Brasília pede desculpas por prontuário inadequado após morte de adolescente
Miguel Fernandes Brandão, de 13 anos, faleceu após 26 dias de internação. Hospital Brasília reconheceu anotações inadequadas sobre a "ansiedade" da mãe. A Secretaria de Saúde do DF investiga a morte e a conduta do hospital. Família denuncia negligência médica e acredita que a morte poderia ser evitada. Caso levanta questões sobre a qualidade do atendimento e protocolos médicos.
Foto: Reprodução
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O Hospital Brasília se manifestou sobre a morte de Miguel Fernandes Brandão, de 13 anos, ocorrida em 9 de novembro de 2024, após 26 dias de internação. A unidade reconheceu que as anotações no prontuário sobre a “ansiedade” da mãe, Genilva Fernandes, foram “inadequadas” e pediu desculpas. A família denunciou o hospital à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por suposta negligência médica, alegando que Miguel morreu devido a uma infecção bacteriana que não foi diagnosticada a tempo.
Miguel foi internado em 14 de outubro com sintomas gripais, mas recebeu diagnóstico inicial de infecção viral. A equipe médica não prescreveu antibióticos, mesmo com a persistência dos sintomas. Genilva, a mãe, relatou que insistiu na gravidade do estado do filho, que apresentava febre alta e fraqueza. O quadro se agravou, levando à internação em UTI, onde foi diagnosticado com choque séptico e infecção por Streptococcus pyogenes.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) enviou equipes para investigar a situação, após a denúncia da família. O hospital afirmou que está realizando uma análise rigorosa da assistência prestada a Miguel e que se solidariza com a família. A gestão do hospital já havia elaborado um plano de ação após uma investigação interna inicial.
A mãe de Miguel expressou sua dor e revolta, pedindo justiça. Ela destacou que a morte do filho, considerado um “milagre” na família, poderia ter sido evitada. O caso está sendo investigado pela 10ª Delegacia de Polícia do Lago Sul, que busca esclarecer as circunstâncias que levaram à morte do adolescente.
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