16 de jan 2025
Pais denunciam hospital por 'negligência' após morte de criança de 4 anos em Recife
A morte de Bruna Brito, de 4 anos, ocorreu após tratamento inadequado em hospital. Família denuncia erros médicos e negligência durante atendimento à criança. Bruna teve complicações respiratórias e não resistiu após transferência para UTI. Investigação da Polícia Civil e do Cremepe apura possíveis infrações éticas. Unimed nega negligência e afirma que seguiu melhores práticas médicas.
Bruna Brito Barbosa de Araújo (Foto: Reprodução / Redes Sociais)
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A Polícia Civil de Pernambuco investiga a morte de Bruna Brito Barbosa de Araújo, uma criança de quatro anos que faleceu em dezembro de 2024, após complicações decorrentes de um tratamento para amidalite em um hospital particular no Recife. A família acusa a Unimed de Recife de negligência médica e "sucessivos erros" durante o atendimento. Bruna foi diagnosticada com amidalite no dia 9 de dezembro e, apesar de alertas dos pais sobre a resistência ao antibiótico prescrito, a médica solicitou que aguardassem três dias para avaliação.
Após quatro dias de idas e vindas ao hospital, Bruna foi encaminhada para a urgência de otorrinolaringologia, onde um médico solicitou uma tomografia. Durante o exame, a criança sofreu laringoespasmos, resultando em dificuldades respiratórias que exigiram ventilação mecânica. A mãe, Gabriella de Brito Silva, relatou que a equipe médica não informou previamente sobre os riscos do procedimento. Bruna faleceu no dia 13 de dezembro, após ser intubada na UTI pediátrica, onde não havia leito disponível no momento da chegada.
A família acredita que a menina foi derrubada durante a transferência entre macas, o que agravou sua condição. O hospital inicialmente atribuiu a morte a uma hemorragia pulmonar, mas o prontuário posterior indicou pneumonia. O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e a Polícia Civil abriram investigações para apurar possíveis infrações éticas e as circunstâncias da morte. Em nota, a Unimed lamentou a perda e afirmou que todos os procedimentos seguidos estavam de acordo com as melhores práticas médicas.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) indicou que a causa da morte foi insuficiência respiratória aguda, resultante de uma infecção respiratória. O Cremepe informou que a investigação seguirá as diretrizes do Código de Ética Médica, com prazo inicial de 90 dias, podendo ser prorrogado. A família de Bruna continua buscando respostas sobre as falhas no atendimento e as circunstâncias que levaram à morte da criança.
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