27 de jan 2025
Ranking aponta Florianópolis como a capital mais ativa do Brasil em práticas esportivas
O inquérito Vigitel de 2023 revela que 54% da população das capitais se exercita. Florianópolis lidera com 65,3% de engajamento em atividades físicas. A prática de exercícios varia conforme a escolaridade: 67% com 12 anos ou mais se exercitam. A infraestrutura urbana é crucial para incentivar a atividade física, segundo especialistas. Sedentarismo aumenta riscos de doenças crônicas, destacando a urgência de ações de saúde pública.
Caminhada: modalidade mais praticada no Brasil, com quase 20% dos brasileiros como adeptos (Foto: Oranuch/AdobeStock/Reprodução)
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Dos 34,8 milhões de brasileiros que residem nas capitais, apenas 54% se exercitam regularmente, conforme o último inquérito Vigitel, divulgado pelo Observatório da Saúde Pública (OSP). A pesquisa revela um aumento na prática de atividades físicas desde 2016, quando apenas 49,9% da população ativa se exercitava. Em 2023, esse número cresceu, refletindo uma mudança positiva no comportamento da população.
Entre as atividades mais populares, 19,4% dos cidadãos optam por caminhadas, enquanto 18% praticam musculação, natação, tênis ou ciclismo. Outras modalidades incluem dança e ginástica (4,6%), esportes coletivos como futebol e basquete (4%), e corrida (3,2%). A análise também aponta que a prática de exercícios é mais comum entre aqueles com maior escolaridade: 67% dos que estudaram por 12 anos ou mais se exercitam, em contraste com 40,6% dos que têm até oito anos de estudo.
Florianópolis se destaca como a capital mais ativa, com 65,3% da população praticando exercícios, seguida por Vitória (ES) com 64,5% e o Distrito Federal com 63,1%. Em contrapartida, Teresina (PI) apresenta apenas 51,3% de atividade física, enquanto Salvador (BA) e São Paulo (SP) têm 51,1%, com a capital paulista contabilizando 4,34 milhões de sedentários.
Thais Junqueira, superintendente-geral da Uname, ressalta que a promoção da atividade física deve ser uma prioridade para os governos municipais, que devem investir em infraestrutura e planejamento urbano. A criação de parques, ciclovias e academias ao ar livre é essencial para garantir que esses espaços sejam seguros e acessíveis, especialmente nas áreas periféricas. A inatividade física está ligada a doenças crônicas, e a Organização Mundial da Saúde recomenda que adultos pratiquem, no mínimo, 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos de exercícios intensos por semana.
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