Saúde

Controle intensivo da pressão arterial reduz risco de demência, revela pesquisa

Estudo da Universidade Wake Forest revela que controle intensivo da pressão arterial reduz risco de demência. Pesquisa envolveu 9.361 participantes com mais de 50 anos em mais de 100 clínicas. Grupo com tratamento intensivo teve menor taxa de comprometimento cognitivo leve. Resultados corroboram achados do estudo SPRINT, que já indicava benefícios cardiovasculares. Controle da pressão arterial pode melhorar qualidade de vida em idosos com hipertensão.

Segundo estudo, controlar intensivamente a pressão arterial por três anos e meio pode reduzir o risco de comprometimento cognitivo leve ou demência. (Foto: Grace Cary/GettyImages)

Segundo estudo, controlar intensivamente a pressão arterial por três anos e meio pode reduzir o risco de comprometimento cognitivo leve ou demência. (Foto: Grace Cary/GettyImages)

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Um estudo recente da Escola de Medicina da Universidade Wake Forest, publicado em 21 de fevereiro na revista Neurology, revela que o controle intensivo da pressão arterial por três anos e meio pode reduzir significativamente o risco de declínio cognitivo leve ou demência. A pesquisa, denominada "Sprint Memory and Cognition in Decreased Hypertension (SPRINT MIND)", envolveu 9.361 participantes com mais de 50 anos, distribuídos em mais de 100 clínicas nos Estados Unidos e Porto Rico. Os participantes foram divididos em dois grupos: um com meta de pressão arterial sistólica abaixo de 120 mmHg (tratamento intensivo) e outro abaixo de 140 mmHg (tratamento padrão).

Os resultados mostraram que o grupo sob tratamento intensivo apresentou uma menor taxa de comprometimento cognitivo leve e uma taxa combinada reduzida de comprometimento cognitivo leve ou provável demência. Segundo David M. Reboussin, professor de bioestatística e autor do estudo, "o grupo de tratamento intensivo teve uma incidência sustentada menor de desenvolvimento de comprometimento cognitivo em comparação com aqueles no grupo de tratamento padrão". Essa descoberta reforça achados de estudos anteriores, como o SPRINT, que em 2015 demonstrou que o controle intensivo da pressão arterial reduziu a doença cardiovascular e o risco de morte em 30% a 40%.

Os resultados iniciais do SPRINT MIND, divulgados em 2019, já indicavam um risco reduzido de comprometimento cognitivo leve por até cinco anos após o controle intensivo. As novas descobertas confirmam essa redução, mas agora em um período mais longo, de pelo menos sete anos. Jeff Williamson, professor de gerontologia, destaca que "o controle intensivo da pressão arterial é uma estratégia importante na prevenção do comprometimento cognitivo", enfatizando que a redução da pressão arterial pode melhorar a qualidade de vida e prolongar a vida ativa de indivíduos hipertensos.

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