07 de fev 2025
Herpes genital atinge 846 milhões de pessoas; entenda o aumento das infecções
A OMS estima que 846 milhões de pessoas têm herpes genital globalmente. Infecções por HSV 1 quase dobraram desde 2016, atingindo 376 milhões. O herpes genital é uma infecção vitalícia, sem cura, mas tratável com antivirais. Transmissão do herpes oral para a área genital está se tornando mais comum. Práticas seguras e educação são essenciais para reduzir a disseminação do herpes.
HERPES GENITAL - Níveis crescentes: infecção é comum e pode ser tratada (Foto: S.../AdobeStock/Reprodução)
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Cerca de 846 milhões de pessoas entre 15 e 49 anos vivem com infecção por herpes genital, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso representa uma em cada cinco pessoas nessa faixa etária. A cada segundo, aproximadamente 42 milhões de novas infecções ocorrem anualmente. O herpes genital, uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pelo vírus herpes simplex, é dividido em dois tipos: HSV-1, que pode causar herpes labial e genital, e HSV-2, que é mais frequentemente associado a infecções genitais.
Estima-se que 3,8 bilhões de pessoas globalmente tenham HSV-1, enquanto cerca de 520 milhões possuem HSV-2. O episódio inicial de herpes genital pode ser doloroso, com sintomas como bolhas e úlceras, mas nem todos os infectados apresentam sintomas. O herpes é uma infecção vitalícia, e mesmo sem sintomas, a transmissão é possível. Gestantes com herpes genital enfrentam riscos significativos para seus bebês, tornando essencial evitar o contato próximo.
Dados recentes da OMS indicam que, embora a prevalência de herpes genital por HSV-2 permaneça estável desde 2016, as infecções por HSV-1 aumentaram quase duas vezes desde então. Um estudo de 2022 revelou que mais de 60% das infecções por herpes genital na Austrália, Nova Zelândia e Canadá ainda são causadas pelo HSV-2, mas essa taxa está diminuindo. Não há cura para o herpes genital, mas antivirais podem ajudar a controlar os sintomas e reduzir a transmissão.
Para prevenir a disseminação do herpes e outras ISTs, é crucial praticar sexo seguro, utilizando métodos de barreira como preservativos. O teste para herpes não é rotineiramente incluído em check-ups de saúde sexual, exceto em casos específicos. O autocuidado, como alimentação saudável e descanso adequado, pode ajudar a evitar infecções recorrentes. A conscientização e a educação são fundamentais para reduzir a disseminação do herpes genital e o estigma associado à infecção.
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