11 de fev 2025
Pré-eclâmpsia: o enigma que afeta gestantes e a relação com a Covid-19
A cantora Lexa anunciou a morte de sua filha devido a complicações de pré eclâmpsia. Estudo revela relação entre pré eclâmpsia e COVID 19, aumentando a mortalidade materna. Pesquisadores identificam biomarcadores que diferenciam pré eclâmpsia de COVID 19 grave. Mortalidade materna no Brasil subiu durante a pandemia, com mais de 3 mil mortes em 2021. Avanços em diagnósticos e tratamentos são essenciais para reduzir riscos em gestantes.
As taxas de pré-eclâmpsia em mulheres negras são até 60% mais elevadas - e ninguém sabe ao certo por quê. (Foto: Getty)
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A cantora Lexa anunciou a morte de sua filha recém-nascida, Sofia, em 10 de fevereiro. A bebê faleceu três dias após o nascimento prematuro, que ocorreu devido a complicações de saúde da artista, incluindo pré-eclâmpsia e síndrome de Hellp. Lexa compartilhou sua dor nas redes sociais, afirmando que viveu "os dias mais difíceis da minha vida" e que agora busca um novo rumo após a perda.
A pré-eclâmpsia é uma condição grave que pode levar a complicações sérias durante a gestação, afetando tanto a mãe quanto o feto. A atleta americana Allyson Felix também enfrentou essa condição durante sua gravidez, resultando em uma cesariana de emergência. Apesar de sua filha, Camryn, ter nascido saudável, Allyson lamenta a perda de sua colega Tori Bowie, que morreu durante o parto devido a complicações da pré-eclâmpsia.
Estudos indicam que a pré-eclâmpsia é responsável por mais de 70 mil mortes maternas e 500 mil mortes fetais anualmente. A condição pode surgir sem aviso e está associada a fatores como inflamação no útero e problemas na comunicação entre mãe e feto. Pesquisadores estão investigando novas formas de diagnóstico e tratamento, incluindo o uso de biomarcadores e medicamentos já existentes.
Durante a pandemia de COVID-19, houve um aumento nos casos de pré-eclâmpsia entre gestantes infectadas. Uma revisão de estudos sugere que a infecção pelo SARS-CoV-2 pode elevar o risco de pré-eclâmpsia, complicando o diagnóstico. No Brasil, a mortalidade materna por pré-eclâmpsia é alarmante, com mais de 300 mortes anuais, e a pandemia exacerbou essa situação, evidenciando a necessidade de melhorias no diagnóstico e tratamento dessa condição.
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