Saúde

Defender o Ato Médico é garantir a segurança da sociedade e a qualidade na saúde

Aumento de complicações médicas devido ao descumprimento do Ato Médico. Farmacêutico em São Paulo foi penalizado por realizar procedimentos estéticos. STF discute se enfermeiros podem realizar abortos legais, desafiando o Ato Médico. Lei do Ato Médico garante exclusividade a profissionais qualificados na saúde. Conscientização da população é crucial para evitar práticas ilegais na medicina.

Ato médico: garantia de atuação reservada a profissionais formados e habilitados nas especialidades médicas. (Foto: Reprodução)

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Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado um aumento nas complicações e fatalidades decorrentes do descumprimento do Ato Médico, que regula a prática da Medicina. Esteticistas realizando procedimentos invasivos, fisioterapeutas fazendo partos sem supervisão e não médicos prescrevendo medicamentos são algumas das práticas ilegítimas que têm gerado consequências graves. Essas situações não apenas afetam a saúde dos pacientes, mas também comprometem a reputação dos profissionais médicos qualificados.

A Lei nº 12.842, conhecida como Lei do Ato Médico, estabelece que apenas médicos com formação regulamentada podem realizar determinadas funções na área da saúde. O descumprimento dessa lei é considerado exercício ilegal da Medicina, conforme o artigo 282 do Código Penal, podendo resultar em detenção de seis meses a dois anos. Essa legislação visa garantir a segurança do paciente, assegurando que apenas profissionais capacitados prestem atendimentos.

Recentemente, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) obteve uma decisão judicial que impediu um farmacêutico de realizar procedimentos estéticos invasivos. Ele foi proibido de promover cursos sobre o tema e condenado ao pagamento de danos morais coletivos. Além disso, a discussão sobre o Ato Médico ganhou destaque com o pedido de entidades de saúde para que o aborto legal possa ser realizado por profissionais não médicos, o que poderia comprometer a segurança das pacientes.

A conscientização da população sobre os riscos do descumprimento do Ato Médico é crucial. Pacientes e familiares devem denunciar profissionais não qualificados às autoridades competentes. Organizações como a Associação Paulista de Medicina (APM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) possuem departamentos dedicados à proteção do paciente e à responsabilização de profissionais sem a devida qualificação. É fundamental que os pacientes verifiquem se o profissional possui título de especialista, garantindo assim um atendimento seguro e adequado.

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