25 de fev 2025
Mistério no Congo: doença desconhecida já causou 53 mortes em 48 horas
Um novo surto de doença desconhecida na República Democrática do Congo já causou 53 mortes e 419 casos desde 21 de janeiro, após três crianças comerem um morcego. Os sintomas incluem febre, vômitos e hemorragia interna, com morte ocorrendo em até 48 horas, o que preocupa especialistas de saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) descartou ebola e febres hemorrágicas comuns, mas investiga outras possíveis causas, como malária e intoxicação alimentar. O país já enfrentou surtos anteriores, incluindo um que matou 143 pessoas em novembro, inicialmente associado à malária. O aumento de surtos de doenças zoonóticas na África, que cresceu mais de 60% na última década, destaca a necessidade de vigilância sanitária.
Organização Mundial de Saúde (OMS) (Foto: FABRICE COFFRINI/AFP)
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Uma doença desconhecida na República Democrática do Congo resultou na morte de 53 pessoas e no registro de 419 casos desde o início do surto em 21 de janeiro. O primeiro episódio ocorreu após três crianças consumirem um morcego e apresentarem sintomas como febre, vômitos e hemorragia interna, levando à morte em até 48 horas. Serge Ngalebato, diretor médico do Hospital Bikoro, expressou preocupação com a rapidez da progressão da doença.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) descartou a possibilidade de ser Ebola ou outras febres hemorrágicas comuns após testes em amostras coletadas. Um segundo surto foi identificado em 9 de fevereiro na vila de Bomate, onde amostras de treze casos foram enviadas para análise. Embora algumas tenham testado positivo para malária, a causa exata da nova doença ainda não foi determinada.
Historicamente, o Congo enfrenta surtos de doenças infecciosas, muitas vezes transmitidas de animais para humanos, devido ao consumo de carne de animais selvagens. A OMS observou um aumento de 60% nos surtos desse tipo na África na última década. Em dezembro de 2023, outra enfermidade semelhante causou 143 mortes em um período de duas semanas, sendo posteriormente identificada como malária.
As condições de vigilância e infraestrutura de saúde nos vilarejos afetados são limitadas, o que dificulta a resposta a surtos. A OMS continua a investigar as causas e a monitorar a situação, enfatizando a necessidade de medidas preventivas para evitar a propagação da doença.
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