Carnaval consciente: coletivos culturais promovem cartilhas sobre assédio e redução de danos

O carnaval, conhecido por sua liberdade de comportamento, também demanda cuidados essenciais. Coletivos culturais e organizadores de blocos têm promovido cartilhas informativas contra assédio e manuais voltados à redução de danos, alertando sobre os riscos do uso de substâncias alucinógenas. Nas redes sociais, circulam cards com orientações sobre como proceder em situações de risco, destacando a importância de saber a quem recorrer caso o consumo de drogas, sejam lícitas ou ilícitas, saia do controle.

A Escola Livre de Redução de Danos, com anos de atuação, enfatiza a autorresponsabilidade e a liberdade durante o carnaval. Para a organização, este é um momento propício para discutir a gestão dos prazeres e a educação entre pares, fundamentais para estratégias de prevenção e cuidado em saúde. O coletivo Brisa Redução de Danos tem se destacado nas redes, conscientizando foliões sobre a preservação da saúde em meio ao consumo de drogas, com dicas como andar com pessoas de confiança e evitar substâncias de desconhecidos.

Entre os conselhos sobre combinações químicas, recomenda-se evitar a alta ingestão de cogumelos em ambientes lotados. As cartilhas anti-assédio também ganham destaque, com grupos como o "Não é não", que conta com o apoio de figuras públicas e promove a venda de tatuagens durante o carnaval. O governo estadual lançou a campanha "Não é Não, Respeite a Decisão", focando no combate ao assédio e à importunação sexual, reforçando a necessidade de um ambiente seguro para todos os foliões.