Saúde

Delirium: emergência psiquiátrica crescente entre idosos preocupa especialistas

O número de atendimentos para delirium em idosos subiu de 4.215 em 2022 para 5.993 em 2023. Em 2024, até julho, foram registrados 5.115 atendimentos, evidenciando a crescente preocupação. O delirium pode causar danos irreversíveis ao cérebro e está associado a complicações graves. Sintomas incluem confusão mental, agitação e alterações no ciclo do sono, exigindo atenção. Diagnóstico precoce e suporte familiar são cruciais para evitar agravamentos no quadro.

DELIRIUM - Neurociência: característica se assemelha a demências (Foto: Reprodução)

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O delirium é a emergência psiquiátrica mais comum entre idosos internados e sua incidência deve aumentar com o envelhecimento da população brasileira. O Ministério da Saúde reportou um crescimento nos atendimentos para essa condição, passando de 4.215 em 2022 para 5.993 em 2023, com 5.115 atendimentos registrados até julho de 2024. Essa condição está relacionada à diminuição da reserva cerebral, que é a capacidade do cérebro de se recuperar de estresses e traumas, resultando em um desequilíbrio de neurotransmissores, especialmente em casos de demência, como a doença de Alzheimer.

O delirium também está associado a complicações intra-hospitalares, infecções e aumento do tempo de internação, elevando o risco de morte. Os sintomas incluem déficit rápido de atenção, confusão mental, agitação e alterações no ciclo do sono, levando o paciente a ficar acordado à noite e dormir pouco durante o dia. É crucial notar que o delirium pode ser um sinal de outras condições, como infecções urinárias, infartos ou acidentes vasculares cerebrais.

Idosos com idade avançada, alterações cognitivas, múltiplas enfermidades e uso de diversos medicamentos, especialmente psicotrópicos, estão mais vulneráveis ao desenvolvimento do delirium. A recuperação depende do estado clínico geral do paciente, sendo que os mais debilitados enfrentam maiores dificuldades e podem sofrer sequelas. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar a progressão do quadro, e é essencial que a equipe médica seja informada sobre a presença de sintomas.

A presença de familiares e objetos pessoais durante o tratamento pode ajudar a mitigar o agravamento do delirium. Maurício Ventura, diretor do Serviço de Geriatria do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual, enfatiza a importância de um ambiente familiar e familiaridade para a recuperação dos pacientes.

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