Saúde

Exercício diário reduz risco de morte por doenças cardíacas em sobreviventes de câncer

Estudo revela que atividade física reduz risco de morte por doenças cardiovasculares. Mulheres pós menopáusicas que caminham 5.000 passos/dia têm melhor saúde. Exercício moderado diário reduz risco de morte em até 60% para sobreviventes de câncer. Sedentarismo aumenta risco de morte em 30% a cada 102 minutos sentados. Importância de integrar movimento na rotina para sobreviventes de câncer é destacada.

"Exercícios diários moderados reduziram significativamente o risco de morte por doenças cardiovasculares entre mulheres sobreviventes de câncer, revelou um novo estudo. (Foto: SolStock/Getty Images)"

"Exercícios diários moderados reduziram significativamente o risco de morte por doenças cardiovasculares entre mulheres sobreviventes de câncer, revelou um novo estudo. (Foto: SolStock/Getty Images)"

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Pesquisas recentes destacam a importância da atividade física para a saúde cardiovascular de mulheres sobreviventes de câncer. Um estudo apresentado na American Heart Association’s Epidemiology and Prevention | Lifestyle and Cardiometabolic Health Scientific Sessions 2025 revelou que exercícios moderados diários podem reduzir significativamente o risco de morte por doenças cardiovasculares (CVD) nesse grupo. A pesquisa, ainda não revisada por pares, sugere que mesmo níveis de atividade abaixo das recomendações atuais trazem benefícios relevantes.

Os pesquisadores analisaram dados de quase 2.500 mulheres com histórico de câncer, utilizando acelerômetros para monitorar a atividade física. Os resultados mostraram que uma hora de atividade moderada a vigorosa por dia diminuiu o risco de morte em 40% e o risco de morte por CVD em 60%. Além disso, caminhar entre 5.000 e 6.000 passos por dia também foi associado a uma redução de 40% no risco de morte, desafiando a ideia popular de que 10.000 passos são necessários para benefícios significativos.

O estudo também revelou que o comportamento sedentário está ligado a piores resultados de saúde. Para cada 102 minutos de inatividade, o risco de morte aumentou em 12%, enquanto o risco de morte por CVD subiu 30%. Eric Hyde, PhD, enfatizou que é crucial incentivar as sobreviventes de câncer a reduzir o tempo sentado e aumentar a atividade física, promovendo assim a sobrevivência a longo prazo.

Especialistas sugerem integrar a atividade física na rotina diária, em vez de vê-la como uma tarefa estruturada. Estratégias como participar de grupos de caminhada podem ajudar a manter a motivação. Eleanor Levin, MD, destacou que, apesar da fadiga comum entre sobreviventes de câncer, a atividade regular pode aumentar os níveis de energia e facilitar futuras atividades físicas.

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