10 de mar 2025
Milhares protestam contra cortes de Trump em defesa da ciência nos EUA e Europa
Protesto "Stand Up for Science" reuniu milhares contra cortes na ciência nos EUA. Estudo revela que padrões cerebrais podem prever recuperação de pacientes em coma. Biólogos LGBTQ+ enfrentam hostilidade, com 40% de trans e não conformes reportando abusos. Pesquisadores em grandes grupos acadêmicos têm mais chances de deixar a carreira. MycoTile, empresa no Quênia, inova com materiais de construção a partir de resíduos agrícolas.
"Manifestantes defendem a ciência no comício Stand Up for Science em Washington DC, segurando uma bandeira americana de cabeça para baixo como um sinal de angústia. (Foto: Kent Nishimura/Reuters)"
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Milhares de pesquisadores e defensores da ciência nos Estados Unidos e na Europa participaram na última sexta-feira do protesto Stand Up for Science, em resposta às ações da administração do presidente Lula que visam reduzir a força de trabalho científica e cortar investimentos em pesquisa. O pesquisador Abraham Flaxman destacou a urgência da situação, afirmando: “Ninguém virá nos salvar. Vamos ter que nos salvar.”
Em um estudo recente, pesquisadores identificaram padrões de ondas cerebrais durante o sono que podem prever a recuperação de pessoas em coma devido a lesões cerebrais. A análise de 226 pacientes revelou que 28% dos que apresentaram padrões de sono definidos, conhecidos como spindles, recuperaram a consciência, em comparação com apenas 14% dos que não apresentaram esse padrão. O neurologista Jan Claassen comentou sobre a importância desses achados.
Uma pesquisa com mais de 1.400 biólogos LGBTQ+ revelou que muitos enfrentam hostilidade e comportamentos ofensivos no ambiente de trabalho. O estudo indicou que 40% dos respondentes trans e não conformes de gênero relataram essas experiências. Katelyn Cooper, co-autora do estudo, enfatizou que “uma pessoa passando por isso é uma pessoa demais.”
Outro estudo revelou que estudantes de pós-doutorado e de graduação em grandes grupos de pesquisa têm maior probabilidade de deixar a academia, mas aqueles que permanecem tendem a ter mais sucesso. O cientista social Lingfei Wu observou que responsabilidades em grupos menores podem incentivar a permanência na academia, enquanto James Evans destacou que a experimentação em grandes grupos pode levar a sucessos mais dramáticos.
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