Saúde

Padilha assume Saúde com a missão de transformar programa em símbolo do governo Lula

Alexandre Padilha retorna ao Ministério da Saúde com foco em comunicação e visibilidade. Ele deve revitalizar o Programa Mais Acesso a Especialistas, que falhou em resultados. Lula quer reduzir o tempo de espera por consultas e exames no SUS, especialmente em áreas críticas. Padilha enfrentará desafios na relação com o Congresso, especialmente com o Centrão. A ex ministra Nísia Trindade foi criticada por sua comunicação durante crises, como a dengue.

Alexandre Padilha (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

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Alexandre Padilha assume, nesta segunda-feira, o comando do Ministério da Saúde pela segunda vez, com a missão de enfrentar a falta de uma marca para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele terá que dar visibilidade ao Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), que sua antecessora, Nísia Trindade, não conseguiu promover. O objetivo é reduzir o tempo de espera por consultas e exames no Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente nas áreas de oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia.

Lançado em abril de 2014, o PMAE não atingiu as metas desejadas, e seu nome é considerado um obstáculo. Auxiliares do governo buscam rebatizá-lo para torná-lo mais popular. Lula acredita que Padilha pode usar sua experiência com o Mais Médicos, programa que visava suprir a falta de médicos em áreas carentes e que, apesar das críticas, se consolidou como um sucesso. O governo atual reembalou a iniciativa, agora sem a presença de médicos estrangeiros.

Durante a demissão de Nísia, Lula destacou a necessidade de melhorar a comunicação do governo, especialmente após a epidemia de dengue do ano passado, em que a ex-ministra foi criticada. O presidente afirmou que precisava de "mais agressividade" e "rapidez" nas ações do ministério. Assim, Padilha deverá intensificar a divulgação das iniciativas da pasta, tanto em entrevistas quanto nas redes sociais.

Além disso, Padilha enfrentará o desafio de estabelecer uma relação mais eficaz com o Congresso, um ponto problemático para Nísia, que enfrentou pressões do Centrão para a liberação de emendas. O novo ministro terá que lidar com a resistência de parlamentares, especialmente do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, que o considera um "desafeto". A expectativa é que Padilha consiga superar essas dificuldades e fortalecer a comunicação e a relação com os legisladores.

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