Saúde

Padilha assume Saúde com desafios de dengue, vacinação e articulação no Congresso

Alexandre Padilha assume o Ministério da Saúde em 10 de março, após a demissão de Nísia Trindade. O novo ministro enfrentará o aumento de casos de dengue e baixa procura por vacinas. O Programa Mais Acesso a Especialistas visa reduzir filas no SUS e melhorar atendimentos. Padilha deve lidar com a gestão dos hospitais federais do Rio de Janeiro, em crise. Lula busca fortalecer a comunicação do governo e melhorar articulação com o Congresso.

Alexandre Padilha (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

Alexandre Padilha (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

Ouvir a notícia

Padilha assume Saúde com desafios de dengue, vacinação e articulação no Congresso - Padilha assume Saúde com desafios de dengue, vacinação e articulação no Congresso

0:000:00

Alexandre Padilha foi escolhido por Lula para substituir Nísia Trindade no Ministério da Saúde, assumindo a pasta em 10 de março. O novo ministro, que já ocupou a mesma função no governo de Dilma Rousseff, terá como desafios principais a implementação do Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), que visa aumentar a oferta de consultas e exames no Sistema Único de Saúde (SUS), e a contenção do aumento de casos de dengue, que já apresenta números alarmantes.

O PMAE, lançado em abril de 2024, busca reduzir o tempo de espera para tratamentos em áreas como oncologia e cardiologia. Apesar de ter alcançado 99% dos municípios em fevereiro, a implementação do programa foi criticada por sua lentidão, o que contribuiu para a saída de Nísia. Padilha terá que acelerar os resultados, especialmente com o aumento esperado de casos de dengue no primeiro semestre, já que o ano passado registrou recordes de infecções e mortes pela doença.

Além disso, o novo ministro enfrentará a questão da vacinação, que ainda não está disponível em larga escala contra a dengue, com a vacina do Instituto Butantan prevista apenas para 2026. O desafio é também reverter a baixa adesão à vacinação contra outras doenças, uma vez que o governo já perdeu milhões de imunizantes por falta de procura. A administração dos hospitais federais do Rio de Janeiro, que enfrentam crises de gestão, será outra prioridade.

A articulação com o Congresso Nacional é um ponto crítico, já que Nísia enfrentou dificuldades em manter um bom relacionamento com parlamentares, especialmente com o Centrão. Padilha, que não tem uma relação amistosa com figuras como Arthur Lira, precisará trabalhar para melhorar essa comunicação e atender às demandas políticas, especialmente em um momento em que a popularidade de Lula está em queda, com a desaprovação superando 60% em estados-chave.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela