11 de mar 2025
Atacante Júnior Viçosa clama por liberação de remédio para esposa com Ataxia de Friedreich
Júnior Viçosa, atacante do ASA, marcou o primeiro gol da final do Campeonato Alagoano. Durante a partida, Viçosa pediu à Anvisa agilidade na liberação do medicamento SkyClarys. Luizi, esposa de Viçosa, luta contra Ataxia de Friedreich, doença degenerativa rara. O tratamento atual de Luizi é paliativo, sem a eficácia do medicamento que custa R$ 195 mil. A falta do medicamento transforma a vida de Luizi em uma luta diária pela qualidade de vida.
Esposa de Júnior Viçosa tem dificuldade de locomoção por causa da doença (Foto: Arquivo Pessoal)
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No último sábado, o ASA e o CRB empataram no primeiro jogo da final do Campeonato Alagoano. O atacante Júnior Viçosa, autor do primeiro gol da fase final, aproveitou a ocasião para fazer um apelo à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Sua esposa, Luizi, enfrenta a Ataxia de Friedreich, uma doença genética rara que afeta a coordenação motora. Durante uma entrevista no intervalo da partida, Viçosa pediu agilidade na liberação de um medicamento essencial para o tratamento da condição.
Luizi, que foi diagnosticada há mais de nove anos, relatou que os sintomas começaram a aparecer quando tinha dezenove anos. Em conversa com o portal ge, ela explicou que o medicamento chamado SkyClarys, cuja patente é Omaveloxolone, está sob análise da Anvisa. O custo do tratamento, que inclui fisioterapia e outros cuidados paliativos, é elevado, com a caixa do medicamento custando cerca de R$ 195 mil.
Ela detalhou que, sem a medicação, a vida se torna uma luta diária, com tratamentos que apenas aliviam os sintomas, mas não tratam a doença. Luizi mencionou que, apesar de seus esforços, muitos pacientes acabam se tornando cadeirantes. A esposa de Viçosa também citou a campeã paraolímpica Giovanna Boscolo, que compartilha a mesma condição e serve de inspiração para aqueles que enfrentam a doença.
Luizi enfatizou que a liberação do medicamento é crucial para interromper a progressão da Ataxia de Friedreich. Ela destacou que já existem outros medicamentos em fase de testes que podem ser ainda mais eficazes. A situação ressalta a urgência de ações para facilitar o acesso a tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
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