Saúde

Renan Treglia enfrenta desafios da ataxia de Friedreich após anos de busca por diagnóstico

Anvisa aprova Skyclarys para ataxia de Friedreich; Renan Treglia aguarda ansiosamente o tratamento que pode estabilizar sua condição.

Renan Treglia Erritto passou por um longo processo até conseguir o diagnóstico de Ataxia de Friedreich, doença neurodegenerativa ultrarrara. (Foto: Arquivo Pessoal/Renan Treglia Erritto)

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Renan Treglia, diagnosticado com ataxia de Friedreich após consultar trinta e seis médicos, enfrenta desafios motores e emocionais desde a adolescência. A condição, uma doença rara neurodegenerativa, compromete a coordenação muscular e a expectativa de vida.

Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o medicamento Skyclarys (omaveloxolona) para tratar a ataxia de Friedreich. A comercialização do remédio, no entanto, depende da definição de preço pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Renan aguarda ansiosamente por esse tratamento, que pode estabilizar sua condição.

Os primeiros sintomas de Renan surgiram aos dezesseis anos, dificultando atividades simples como carregar uma garrafa ou segurar uma bandeja. Com o tempo, ele começou a ter problemas de equilíbrio e fala. Após um longo processo de diagnóstico, finalmente recebeu a confirmação da doença, que afeta cerca de quinze mil pessoas no mundo, com o Brasil tendo uma das maiores populações de pacientes.

A ataxia de Friedreich é causada por uma mutação no gene FXN, que resulta em danos progressivos ao sistema nervoso. Os sintomas incluem tropeços, quedas frequentes e dificuldades de fala, geralmente aparecendo na infância ou adolescência. A condição pode levar a complicações como doenças cardíacas e diabetes, além de uma expectativa de vida reduzida.

Renan, atualmente com vinte e quatro anos, relata que a busca pelo diagnóstico afetou sua autoestima e qualidade de vida. Ele parou de estudar devido ao desequilíbrio e desenvolveu ansiedade e depressão. Com o diagnóstico, a angústia aumentou, especialmente pela falta de opções de tratamento na época.

Atualmente, Renan realiza tratamentos com diversos profissionais, incluindo fisioterapia e pilates, para preservar sua massa muscular. Ele também toma suplementos vitamínicos. Apesar de não haver cura, ele acredita que o novo medicamento pode estabilizar sua condição e melhorar sua qualidade de vida.

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