Saúde

Surto de gripe aviária H7N9 é registrado em granja dos Estados Unidos após oito anos

Um surto da gripe aviária H7N9 foi identificado em uma granja no Mississippi, afetando 47.654 frangos. A cepa H7N9 não era detectada nos EUA desde agosto de 2017, aumentando a preocupação. A gripe H7N9 tem uma taxa de mortalidade de quase 40% entre humanos infectados. O despovoamento da granja está em andamento, com investigações epidemiológicas em curso. A disseminação da gripe aviária está elevando os preços dos alimentos e gerando temores de pandemia.

Gripe aviária é suspeita de causar mortes de patos e pássaros selvagens em zoológicos de Nova York (Foto: The New York Times)

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Casos de gripe aviária do tipo H7N9 foram identificados em uma granja de frangos no Mississippi, Estados Unidos, conforme anunciou a Organização Mundial de Saúde Animal nesta segunda-feira, 17 de janeiro de 2024. A detecção ocorreu em um lote comercial de reprodutores de frangos de engorda no condado de Noxubee, com a confirmação realizada na semana passada. Este é o primeiro surto da cepa H7N9 no país desde agosto de 2017, enquanto o H5N1 já está presente em várias criações.

Mais de 47.600 frangos foram sacrificados na granja afetada. As cepas H5N1 e H7N9 são as principais responsáveis por contágios humanos, com a H7N9 tendo causado 616 mortes entre 1.668 infectados de 2013 a 2021, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). A H7N9 é conhecida por provocar problemas respiratórios graves, aumentando as preocupações sobre a saúde pública.

Os Estados Unidos enfrentam uma forte presença da cepa H5N1, que já causou algumas dezenas de casos de transmissão para humanos. O país registrou a primeira morte humana relacionada ao H5N1 no início de janeiro. A falta de comunicação das autoridades federais, que suspenderam relatórios epidemiológicos, intensifica os temores de uma futura pandemia.

A disseminação da gripe aviária tem impactado severamente o fornecimento de alimentos, elevando os preços dos ovos a níveis recordes. A H5N1, que já causou a morte de um humano nos EUA, e a H7N9, com uma taxa de mortalidade de quase 40% entre os infectados, levantam preocupações sobre o risco de uma nova pandemia, especialmente com a transmissão do vírus para mamíferos, incluindo vacas leiteiras. O Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal (APHIS) está conduzindo investigações e reforçando a vigilância em resposta à detecção da H7N9.

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