21 de mar 2025
Março Azul alerta sobre a prevenção e diagnóstico do câncer colorretal em jovens
Câncer colorretal avança entre jovens, exigindo atenção redobrada para sintomas e hábitos saudáveis. Diagnóstico precoce é crucial.
Casos: estima-se que mais de 45 mil brasileiros serão diagnosticados com câncer de intestino neste ano, segundo estatísticas do Instituto Nacional de Câncer (Foto: Thinkstock/VEJA/VEJA)
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Março Azul é uma campanha anual promovida por sociedades médicas que visam conscientizar a população sobre a saúde intestinal. A Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed) e a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) alertam sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer colorretal, que é um dos tipos mais frequentes no mundo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de 45 mil brasileiros devem ser diagnosticados com a doença em 2024.
O câncer colorretal afeta o intestino grosso e o reto, sendo muitas vezes assintomático em seus estágios iniciais. Exames preventivos, como a colonoscopia, são essenciais a partir dos 45 anos, especialmente para aqueles com histórico familiar ou hábitos de risco. Embora a doença fosse considerada predominante em pessoas acima dos 50 anos, um aumento preocupante de casos em jovens adultos, com menos de 50 anos, tem sido observado nos últimos anos.
Estudos indicam que essa faixa etária está sendo diagnosticada com tumores mais agressivos e em estágios avançados. Embora fatores hereditários possam contribuir, muitos casos recentes não apresentam essa influência. Fatores ambientais e hábitos de vida, como dieta e sedentarismo, parecem ser determinantes. Sintomas como alterações no ritmo intestinal, sangue nas fezes e dor abdominal persistente devem ser investigados, pois podem ser confundidos com condições menos graves.
As diretrizes atuais recomendam a colonoscopia a partir dos 45 anos, mas jovens com fatores de risco devem buscar avaliação médica mais cedo. Adotar um estilo de vida saudável, evitando carnes processadas e praticando exercícios, pode reduzir o risco da doença. A detecção precoce é crucial, e a busca por um especialista ao notar sintomas persistentes pode ser decisiva para a cura.
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