Câncer colorretal: desmistificando quatro crenças sobre a doença e sua prevenção

O câncer colorretal é um tumor que se forma nas partes finais do sistema digestivo, geralmente começando com pólipos, que são células anormais no cólon ou reto. Embora muitos pólipos sejam benignos, alguns podem evoluir para câncer. Esse processo é gradual, permitindo a detecção precoce e a prevenção da doença. Fatores genéticos e ambientais, como dieta inadequada, tabagismo, obesidade e sedentarismo, estão associados ao aumento do risco.

Os sintomas do câncer colorretal podem ser discretos e confundidos com outros problemas gastrointestinais. Mudanças nos hábitos intestinais, como diarreia ou constipação persistente, sangue nas fezes, dor abdominal e perda de peso inexplicada são sinais que requerem investigação médica. Entre os principais fatores de risco estão doenças inflamatórias intestinais, estilo de vida, idade avançada e histórico familiar. A American Cancer Society destaca que a detecção precoce pode reduzir a mortalidade em até 68%, especialmente quando a doença é identificada em estágios iniciais.

O rastreamento precoce é crucial para a prevenção do câncer colorretal, envolvendo exames periódicos em pessoas assintomáticas com risco aumentado. A colonoscopia é o exame mais comum, permitindo a visualização do cólon e a remoção de pólipos antes que se tornem malignos. Mitos comuns incluem a ideia de que o câncer colorretal afeta apenas idosos ou que sempre causa dor intensa. Na verdade, a doença pode afetar jovens e frequentemente se desenvolve sem sintomas.

A alimentação desempenha um papel significativo no risco de câncer colorretal. Dietas ricas em carnes processadas e pobres em fibras aumentam o risco, enquanto uma alimentação balanceada ajuda na prevenção. A informação e a conscientização são essenciais na luta contra o câncer colorretal, e a consulta regular a médicos e a realização de exames de rastreamento são fundamentais para salvar vidas.