Saúde

Estudo revela oito padrões alimentares que favorecem um envelhecimento saudável

A dieta na meia idade é crucial para um envelhecimento saudável, mas apenas 9,3% dos americanos seguem hábitos alimentares adequados.

A dieta é o principal fator de risco comportamental para morte e doenças crônicas em todo o mundo. (Foto: Fernando Sánchez/Europa Press)

A dieta é o principal fator de risco comportamental para morte e doenças crônicas em todo o mundo. (Foto: Fernando Sánchez/Europa Press)

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A pesquisa publicada na revista Nature Medicine revela que a dieta na meia-idade tem um impacto significativo na saúde na velhice. O estudo acompanhou mais de 100 mil americanos por 30 anos, mostrando que uma alimentação rica em frutas, vegetais, grãos integrais, nozes e laticínios com baixo teor de gordura está associada a uma melhor saúde física e mental aos 70 anos. Em contrapartida, o consumo elevado de gorduras trans, sódio, bebidas açucaradas e carnes processadas foi relacionado a uma saúde pior e até morte. Apesar das diretrizes serem simples, apenas 9,3% dos participantes conseguiram envelhecer de forma saudável.

Marta Guasch-Ferré, professora de epidemiologia na Universidade de Copenhague e coautora do estudo, destaca que a baixa adesão à dieta saudável pode ser atribuída ao contexto americano, onde a alimentação é frequentemente menos saudável e o acesso à saúde é limitado. Ela enfatiza que, apesar das diferenças culturais, as conclusões do estudo são universais, pois tratam de questões biológicas. A pesquisa definiu envelhecimento saudável como alcançar os 70 anos sem desenvolver doenças crônicas significativas ou sofrer declínios nas funções cognitivas e físicas.

Os pesquisadores identificaram que seguir uma das oito dietas específicas, como a dieta mediterrânea e a dieta DASH, aumenta as chances de um envelhecimento saudável. Guasch-Ferré ressalta que não existe uma única forma de comer saudável, e a dieta deve ser adaptável ao contexto cultural de cada pessoa. Salvador Macip, pesquisador de envelhecimento, elogia a magnitude do estudo, afirmando que nunca antes uma pesquisa epidemiológica foi realizada com um número tão grande de participantes ao longo de tanto tempo.

Apesar do aumento das evidências sobre os malefícios dos alimentos ultraprocessados, seu consumo continua a crescer. Esses produtos são projetados com altas concentrações de açúcar, sal e gordura, o que pode levar a um comportamento alimentar compulsivo. Guasch-Ferré observa que a dieta influencia não apenas a saúde presente, mas também a futura, e que mudanças na alimentação podem ser benéficas mesmo em idades mais avançadas. Portanto, priorizar uma alimentação saudável desde cedo é essencial para garantir uma velhice de qualidade.

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