Saúde

Cientistas identificam esquilo como possível reservatório do vírus da monkeypox na África

Pesquisadores identificam o esquilo Funisciurus pyrropus como possível reservatório do vírus monkeypox, após surto em mangabeys na Costa do Marfim.

Dois ecologistas de doenças observam um mangabey sujo no Parque Nacional de Taï, na Côte d'Ivoire. (Foto: TCP/Constant Kaye)

Dois ecologistas de doenças observam um mangabey sujo no Parque Nacional de Taï, na Côte d'Ivoire. (Foto: TCP/Constant Kaye)

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Pesquisadores identificaram o esquilo Funisciurus pyrropus como um possível reservatório do vírus monkeypox, após um surto em mangabeys na Costa do Marfim. O surto, que ocorreu em janeiro de 2023, resultou na infecção de um terço de um grupo de 80 mangabeys, levando à morte de quatro deles. A identificação do esquilo como potencial transmissor é considerada um avanço significativo na compreensão da dinâmica do vírus.

O monkeypox, que foi descoberto em macacos em 1958, tem sido associado a roedores e outros pequenos mamíferos na África. Estudos recentes indicam que a transmissão do vírus de animais para humanos tem sido um fator crucial em surtos na região. O epidemiologista Placide Mbala destaca a importância de identificar os reservatórios virais para desenvolver estratégias de prevenção, como o manejo seguro de carne de animais silvestres.

A pesquisa, que ainda aguarda revisão por pares, revelou que uma mangabey chamada Bako, que não apresentou sintomas, contraiu o vírus após consumir um esquilo. Evidências foram coletadas, incluindo amostras de fezes que mostraram a presença do vírus e a identificação de DNA do esquilo nas amostras. O estudo foi realizado em uma área onde os pesquisadores monitoram primatas desde 2001, permitindo uma análise mais precisa do surto.

O aumento da frequência de surtos de monkeypox, que ganhou atenção global em 2022, levanta questões sobre as fontes animais do vírus. A Organização Mundial da Saúde declarou uma emergência de saúde global em resposta a uma nova cepa que se espalhou para países africanos anteriormente não afetados. A identificação de Funisciurus pyrropus pode ser um passo importante para entender e controlar a propagação do vírus.

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