Saúde

Morte assistida: Wayne Hawkins escolhe seu último dia cercado pela família em San Diego

Wayne Hawkins, de 80 anos, optou pela morte assistida na Califórnia, levantando debates sobre direitos e legislações no Reino Unido.

Última foto de Wayne Hawkins no dia de sua morte, com sua esposa Stella e os filhos. (Foto: BBC)

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Wayne Hawkins, um homem de oitenta anos com doença terminal, optou pela morte assistida na Califórnia, onde a prática é legal desde 2016. Hawkins compartilhou sua experiência com a BBC News, enfatizando a importância da escolha e expressando o desejo de que pessoas no Reino Unido tenham o mesmo direito. Ele se despediu da família em um ambiente familiar, cercado por seus filhos e esposa, Stella, antes de tomar a medicação letal.

O médico responsável, Donnie Moore, confirmou que Hawkins atendia aos critérios legais para a morte assistida. Após a ingestão de um líquido cor-de-rosa, que continha uma mistura de sedativos e analgésicos, Hawkins rapidamente entrou em um sono profundo. A família, ao seu lado, recordou momentos felizes enquanto aguardava o desfecho, que ocorreu aproximadamente uma hora após a administração da medicação.

Hawkins, que sofria de várias condições de saúde, incluindo insuficiência cardíaca e câncer, expressou seu desejo de evitar uma morte dolorosa, como a que presenciou em parentes. Ele defendeu que adultos com doenças terminais no Reino Unido deveriam ter a liberdade de escolher o momento de sua morte, desde que cumprissem os requisitos legais propostos em um projeto de lei em tramitação.

A morte assistida continua a ser um tema polêmico, com opiniões divergentes. Enquanto alguns, como Hawkins, veem isso como uma questão de liberdade de escolha, outros, como o médico Vincent Nguyen, alertam para possíveis consequências negativas, como a pressão sobre pacientes vulneráveis. A discussão sobre a legalização da prática no Reino Unido segue em andamento, com parlamentares divididos sobre o assunto.

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