Saúde

Teste de saliva pode revolucionar diagnóstico do câncer de próstata, afirmam cientistas britânicos

Teste de saliva analisa 130 mutações genéticas para identificar risco de câncer de próstata, revelando tumores agressivos antes indetectáveis.

O teste caseiro não exigiria uma consulta médica e parece ter desempenho melhor do que métodos de teste atuais, de acordo com estudo (Foto: Institute of Cancer Research/PA Wire)

O teste caseiro não exigiria uma consulta médica e parece ter desempenho melhor do que métodos de teste atuais, de acordo com estudo (Foto: Institute of Cancer Research/PA Wire)

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Cientistas britânicos desenvolveram um teste de saliva que analisa 130 mutações no DNA para identificar homens em risco de câncer de próstata. O exame pode revelar tumores agressivos que, de outra forma, poderiam passar despercebidos. Embora o teste tenha mostrado resultados promissores, especialistas alertam que ainda não há evidências de que ele salve vidas e que sua implementação em larga escala pode levar anos.

O câncer de próstata causa cerca de 12 mil mortes anuais no Reino Unido, e a demanda por exames preventivos aumentou após o ciclista olímpico Chris Hoy revelar seu diagnóstico. O exame tradicional de PSA (antígeno prostático específico) foi descartado para rastreamento rotineiro devido a riscos associados. No Brasil, a realização de exames de rastreamento é controversa, com algumas instituições recomendando e outras contraindicado.

O novo teste não busca sinais de câncer diretamente, mas sim mutações que aumentam o risco da doença. No estudo, homens entre 55 e 69 anos foram avaliados, e aqueles com maior risco foram encaminhados para biópsias e ressonâncias magnéticas. Dos 745 homens com pontuação alta, 187 foram diagnosticados com câncer, sendo que 74 deles não teriam sido detectados com os métodos atuais.

Embora o teste tenha o potencial de mudar a abordagem do câncer de próstata, especialistas como Dusko Ilic, da Universidade King's College London, afirmam que a detecção melhorou apenas modestamente. A pesquisa ainda precisa ser adaptada para diferentes grupos étnicos, e questões sobre custo e eficácia permanecem em discussão. O teste fará parte do estudo Transform, que busca aprimorar o rastreamento da doença no Reino Unido.

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