Saúde

Estudo revela que benefícios de medicamentos para ADHD superam riscos cardiovasculares leves

Estudo recente aponta que riscos cardiovasculares de medicamentos para TDAH são pequenos e não superam benefícios à saúde mental. Monitoramento é essencial.

Medicamentos para TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) podem elevar indicadores de saúde cardíaca, como pressão arterial e pulso, mas o monitoramento dos pacientes pode levar a resultados de saúde bem-sucedidos. (Foto: Maskot/Getty Images)

Medicamentos para TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) podem elevar indicadores de saúde cardíaca, como pressão arterial e pulso, mas o monitoramento dos pacientes pode levar a resultados de saúde bem-sucedidos. (Foto: Maskot/Getty Images)

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Um novo estudo publicado na The Lancet Psychiatry indica que os riscos cardiovasculares associados a medicamentos para o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), como metilfenidato e bupropiona, são pequenos e não superam os benefícios para a saúde mental. A pesquisa analisou 102 ensaios clínicos randomizados com mais de 22 mil participantes, incluindo jovens e adultos.

Os resultados mostraram aumentos modestos na frequência cardíaca, pressão arterial e leituras de eletrocardiograma (ECG) entre os usuários de estimulantes para TDAH. Medicamentos como inibidores da recaptação de noradrenalina também apresentaram elevações, enquanto agonistas alfa demonstraram uma redução na frequência cardíaca e pressão arterial. Os autores ressaltam que o monitoramento contínuo dos pacientes pode levar a resultados positivos em saúde.

O cardiologista Cheng-Han Chen destacou a importância de rastrear fatores de risco cardiovascular, como histórico familiar de doenças cardíacas, antes da prescrição de medicamentos. Ele enfatizou que, apesar dos riscos, o estudo oferece tranquilidade para pacientes e profissionais de saúde, reforçando a necessidade de seguir as diretrizes clínicas atuais.

Embora o estudo não tenha incluído acompanhamento após 26 semanas, especialistas como Anoop Singh apontam que a pesquisa é um passo importante, mas há demanda por estudos de longo prazo. O pesquisador Steven R. Pliszka sugeriu a realização de estudos duplo-cegos para aprofundar a análise dos riscos cardiovasculares associados a esses tratamentos.

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