Saúde

A epidemia de obesidade no Brasil: o pot belly como sinal de alerta para a saúde pública

Obesidade abdominal na Índia cresce alarmantemente; estudo prevê 450 milhões de adultos obesos até 2050. Mudanças de estilo de vida são urgentes.

Por volta de 2050, 450 milhões de indianos devem ser considerados acima do peso ou obesos. (Foto: Getty Images)

Por volta de 2050, 450 milhões de indianos devem ser considerados acima do peso ou obesos. (Foto: Getty Images)

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A obesidade na Índia apresenta um crescimento alarmante, com 180 milhões de adultos afetados em 2021, segundo dados recentes. Um estudo da revista Lancet prevê que esse número pode chegar a 450 milhões até 2050, representando quase um terço da população projetada do país. A obesidade abdominal, caracterizada pelo acúmulo de gordura na região da barriga, está diretamente ligada a doenças crônicas, como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.

Dados do último Levantamento Nacional de Saúde Familiar (NFHS-5) revelam que 40% das mulheres e 12% dos homens no país sofrem de obesidade abdominal. A definição para essa condição inclui uma circunferência da cintura superior a 90 cm para homens e 80 cm para mulheres. A prevalência é maior em áreas urbanas, onde os hábitos alimentares e o estilo de vida contribuem para o aumento da gordura abdominal.

A resistência à insulina é uma das principais preocupações associadas à obesidade abdominal. Essa condição dificulta o controle do açúcar no sangue e aumenta o risco de doenças metabólicas. Estudos indicam que os sul-asiáticos, incluindo os indianos, tendem a acumular mais gordura corporal em comparação a outras etnias, mesmo com um Índice de Massa Corporal (IMC) semelhante.

Para enfrentar essa crise, especialistas recomendam mudanças significativas no estilo de vida. Aumentar a atividade física para 250 a 300 minutos semanais é essencial, já que os sul-asiáticos têm um metabolismo mais lento. Novas medicações, como semaglutida e tirzepatida, mostram-se eficazes no tratamento da obesidade abdominal, destacando a necessidade de intervenções precoces.

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