Saúde

Países da OMS aprovam acordo histórico para enfrentar pandemias e garantir segurança sanitária

Aprovado acordo histórico da OMS para prevenir pandemias, com foco em tecnologia e acesso a patógenos, promovendo equidade global.

Copresidente das negociações e embaixadora francesa para a Saúde Global, Anne-Claire Amprou, e o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, após um consenso sobre o Acordo sobre Pandemia na sede da OMS. (Foto: Christopher Black / Organização Mundial da Saúde)

Copresidente das negociações e embaixadora francesa para a Saúde Global, Anne-Claire Amprou, e o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, após um consenso sobre o Acordo sobre Pandemia na sede da OMS. (Foto: Christopher Black / Organização Mundial da Saúde)

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Os países-membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovaram um acordo histórico para prevenir pandemias, após mais de três anos de negociações. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou a importância do evento, realizado em Genebra, na Suíça, para a segurança global.

O acordo visa melhorar a preparação para futuras pandemias, especialmente após os impactos da Covid-19. A OMS ressaltou que a nova iniciativa é crucial diante do surgimento de novas ameaças sanitárias, como a mpox e a gripe aviária. O projeto será debatido na próxima Assembleia Mundial da Saúde, em maio.

Um dos principais pontos do acordo é a transferência de tecnologia para a fabricação de produtos de saúde, com foco nos países em desenvolvimento. Após intensas discussões, os países chegaram a um consenso sobre a transferência tecnológica "de mútuo acordo". Além disso, será criado um sistema de acesso a patógenos para facilitar a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas.

A implementação do acordo dependerá de condições que garantam a inovação do setor privado. A Federação Internacional da Indústria do Medicamento enfatizou a importância da propriedade intelectual para assegurar investimentos. Tedros afirmou que o custo da inação é maior que o custo das medidas de prevenção.

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