25 de abr 2025
FDA alerta sobre riscos de finasterida tópica vendida por telemedicina e efeitos colaterais graves
FDA alerta sobre riscos de finasterida tópica, associando a a efeitos adversos graves. Consumidores não foram informados adequadamente.
A FDA ainda não aprovou o uso de finasterida tópica para tratar a queda de cabelo, um tratamento popular vendido por empresas de telemedicina. (Foto: Narongrit Doungmanee/Getty Images)
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A Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) emitiu um alerta sobre o uso de versões tópicas do finasteride, um medicamento para a perda de cabelo. O aviso, publicado em 22 de abril de 2024, destaca trinta e dois casos de efeitos adversos entre 2019 e 2024, relacionados ao uso desse produto vendido por plataformas de telemedicina.
Embora o finasteride oral seja aprovado pela FDA para tratar a perda de cabelo e a hiperplasia prostática benigna, a versão tópica não possui aprovação. Apesar disso, empresas como Hims & Hers e Ro comercializam esses produtos, colocando os consumidores em risco. Os efeitos colaterais relatados incluem depressão, fadiga, insônia e diminuição da libido. A FDA observou que muitos usuários não foram devidamente informados sobre esses riscos.
O dermatologista Anthony Oro, professor na Stanford Medicine, afirmou que os efeitos adversos são esperados, pois são os mesmos do medicamento oral. Ele ressaltou que a percepção de segurança em relação ao uso tópico é equivocada. A FDA também alertou que o uso tópico pode transferir o medicamento para outras pessoas, o que é especialmente perigoso durante a gravidez.
Além disso, a FDA destacou que os medicamentos compostos, como o finasteride tópico, não são revisados ou aprovados pela agência, o que levanta preocupações sobre a segurança desses produtos. A falta de regulamentação permite que plataformas de telemedicina não divulguem adequadamente os potenciais efeitos colaterais.
A FDA recomenda que profissionais de saúde informem os pacientes sobre os riscos associados ao uso de finasteride composto. A crescente acessibilidade a esses medicamentos através de serviços de telemedicina pode levar a uma falta de compreensão sobre os perigos envolvidos, conforme alertou Oro.
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