Saúde

Governo britânico autoriza tratamento médico para meninas palestinas em estado grave

Crianças palestinas chegam ao Reino Unido para tratamento médico, marcando a primeira concessão de vistos desde o início da guerra em Gaza.

Ghena chegou ao Reino Unido com a mãe para receber tratamento médico particular. (Foto: BBC)

Ghena chegou ao Reino Unido com a mãe para receber tratamento médico particular. (Foto: BBC)

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Duas meninas palestinas com condições de saúde graves foram levadas ao Reino Unido para tratamento médico. Ghena, de cinco anos, e Rama, de doze, são as primeiras a receber vistos temporários desde o início do conflito entre Hamas e Israel, em outubro de 2023. Elas chegaram ao Reino Unido via Egito no último sábado, conforme informou o Projeto Pure Hope (PPH).

Ambas as crianças sofrem de condições pré-existentes que não podem ser tratadas em Gaza, onde o sistema de saúde está em colapso devido à guerra. A mãe de Ghena, Haneen, relatou que sua filha estava recebendo tratamento em um hospital especializado antes do conflito, mas a instalação foi destruída logo após o início das hostilidades. "Ela começou a sentir dor e acordava gritando à noite", disse Haneen.

Rama, que possui uma condição intestinal crônica, compartilhou sua experiência em Khan Younis, onde sua casa foi destruída. Ela mencionou o medo que sentia ao viver em tendas e a dificuldade de acesso a medicamentos durante os bombardeios. "Aqui vou receber tratamento e melhorar", afirmou.

Apoio Internacional

O PPH e a Criança Palestina de Resgate (PCRF) colaboraram com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir a estadia temporária das meninas no Reino Unido e o financiamento privado para seus cuidados médicos. A presidente da PCRF, Vivian Khalaf, destacou que a lista de crianças necessitando de tratamento fora de Gaza está crescendo. "Os médicos determinaram que os cuidados necessários não estão disponíveis em Gaza", afirmou.

Desde o início do conflito, mais de cinquenta mil pessoas foram mortas em Gaza, segundo o ministério da saúde local. A OMS descreveu as condições nos hospitais da região como "indescritíveis", com muitos estabelecimentos danificados. A guerra começou após um ataque sem precedentes em sete de outubro de 2023, que resultou em cerca de mil e duzentas mortes e mais de duzentas pessoas sequestradas.

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