Saúde

Imunoterapia pode substituir cirurgia em pacientes com câncer de tumores sólidos

Imunoterapia com dostarlimab pode eliminar a necessidade de cirurgia em 80% dos pacientes com câncer colorretal, preservando qualidade de vida.

Um novo ensaio clínico examinou os efeitos de um medicamento de imunoterapia no tratamento de cânceres com deficiência de reparo de mismatch (dMMR) em estágios iniciais e mostrou resultados notáveis. (Foto: Getty Images)

Um novo ensaio clínico examinou os efeitos de um medicamento de imunoterapia no tratamento de cânceres com deficiência de reparo de mismatch (dMMR) em estágios iniciais e mostrou resultados notáveis. (Foto: Getty Images)

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Um novo estudo publicado no New England Journal of Medicine revela que 80% dos pacientes com tumores sólidos deficientes em reparo de mismatch (dMMR) não necessitaram de cirurgia após seis meses de tratamento com o medicamento dostarlimab. A pesquisa, realizada com 117 pacientes, mostra que a imunoterapia pode substituir intervenções cirúrgicas, preservando a qualidade de vida dos indivíduos.

Os participantes do estudo receberam nove doses de dostarlimab, administradas a cada três semanas. Após o tratamento, 82% dos pacientes não apresentaram sinais de câncer, e 80% puderam evitar cirurgias, quimioterapia e radioterapia. Entre os pacientes com câncer colorretal, todos os 49 tiveram resposta completa ao tratamento.

A pesquisa foi liderada por Andrea Cercek, oncologista gastrointestinal e co-diretora do Centro de Câncer Colorretal e Gastrointestinal em Jovens do Memorial Sloan Kettering Cancer Center. Cercek destacou que preservar a qualidade de vida dos pacientes enquanto se obtêm resultados positivos no combate ao câncer é o objetivo principal.

Os resultados do estudo indicam que a imunoterapia, especialmente em casos de dMMR, pode ser uma alternativa eficaz às abordagens tradicionais. O medicamento dostarlimab atua como um inibidor de checkpoint imunológico, permitindo que as células T do corpo reconheçam e ataquem os tumores.

Os efeitos colaterais do tratamento foram considerados leves, incluindo fadiga e erupções cutâneas. A pesquisa sugere que, se confirmados em estudos futuros, esses achados podem transformar a abordagem do tratamento do câncer, permitindo que alguns pacientes evitem cirurgias completamente.

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