Poluição do ar ameaça saúde infantil e exige ações urgentes pela qualidade de vida

Nove em cada dez crianças no mundo estão expostas a ar poluído, segundo dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa situação alarmante resulta em milhões de mortes anuais, com mais de 700 mil óbitos de crianças menores de cinco anos em 2021, representando 15% das mortes nessa faixa etária. A poluição do ar é um dos principais fatores de risco à saúde infantil global.

Os principais responsáveis pela poluição atmosférica incluem motores a diesel, usinas termelétricas, fábricas e queimadas. Esses poluentes liberam partículas ultrafinas que afetam diretamente a saúde das crianças, que inalam 50% mais ar do que os adultos. As consequências incluem doenças respiratórias, problemas cognitivos e distúrbios endócrinos, além de complicações que começam ainda na gravidez.

Impactos e Desigualdades

A desigualdade social também se reflete na qualidade do ar. Escolas públicas estão frequentemente localizadas em áreas mais poluídas, o que impacta o desempenho escolar dos alunos. A poluição do ar não afeta apenas a saúde, mas também está interligada às mudanças climáticas, criando um ciclo vicioso que exige ações urgentes.

Para enfrentar essa crise, é necessário um esforço coletivo. A população pode contribuir reduzindo o uso de automóveis e apoiando iniciativas de preservação ambiental. Governos e empresas devem ser pressionados a implementar políticas que promovam energias limpas e estabeleçam padrões rigorosos de qualidade do ar.

Ações Necessárias

Profissionais de saúde também têm um papel importante. Eles devem orientar os pacientes sobre a importância de ações coletivas e de proteção familiar. A organização Médicos pelo Clima, por exemplo, mobiliza profissionais para atuar como porta-vozes dos impactos da poluição do ar e da crise climática.

Respirar ar limpo é um direito fundamental e deve ser garantido a todas as crianças. A luta contra a poluição atmosférica é essencial para assegurar um futuro saudável e sustentável.