06 de mai 2025
Ministério Público cobra esclarecimentos sobre terreno onde estudante da USP foi encontrada morta
MP SP cobra explicações da Prefeitura sobre terreno onde Bruna Oliveira foi encontrada morta; deputada pede construção urgente de equipamento de saúde.
Mapa do GeoSampa mostra que terreno em que estudante da USP foi encontrada morta seria destinado a equipamento de saúde (Foto: Reprodução)
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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) requisitou, nesta terça-feira (6), que a Prefeitura de São Paulo forneça esclarecimentos em até 30 dias sobre o estacionamento onde a estudante Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, foi encontrada morta. O local, situado em um terreno destinado à construção de um equipamento do Sistema Único de Saúde (SUS), permanece sem uso.
A solicitação do MP-SP é resultado de uma representação da deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP), que denunciou a suposta "omissão na conservação e segurança do terreno". O espaço, localizado na avenida Miguel Ignácio Curi, na zona leste da cidade, deveria abrigar o complexo Paulistão da Saúde, incluindo um Centro Especializado de Reabilitação (CER).
O despacho do MP-SP, assinado pelo promotor Roberto Luiz de Oliveira Pimentel, pede que a Prefeitura esclareça a situação de abandono ou falta de manutenção do terreno. A deputada Cavalcante também solicitou a construção urgente do equipamento de saúde para evitar novas tragédias.
Bruna era historiadora, professora e estudante de mestrado em ciências sociais na Universidade de São Paulo (USP). Ela deixa um filho de sete anos. O principal suspeito de seu assassinato, Esteliano José Madureira, foi encontrado morto na semana passada. Após o crime, mulheres que utilizam o terminal de metrô e ônibus Itaquera relataram medo ao circular pela região.
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