07 de mai 2025
Pulsos elétricos no intestino delgado mostram resultados promissores no tratamento do diabetes tipo 2
Pulsos elétricos no intestino delgado mostram resultados promissores no tratamento do diabetes tipo 2, rivalizando com a cirurgia bariátrica.
Representação de órgãos do corpo. Pesquisa mostra que pulsos elétricos no intestino podem melhorar a diabetes tipo 2 (Foto: Tara Winstead/Pexels)
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Pulsos elétricos de alta voltagem aplicados no intestino delgado podem melhorar significativamente o diabetes tipo 2, com resultados comparáveis à cirurgia bariátrica. A descoberta foi apresentada na conferência Semana da Doença Digestiva, realizada em San Diego, Califórnia, entre os dias três e seis de maio. O estudo, liderado por Richard Pratley, do Instituto de Diabetes AdventHealth, indica que a técnica pode regenerar células saudáveis no duodeno, crucial para a regulação da glicose.
Os cinquenta e um pacientes que participaram do ensaio, a maioria com sobrepeso ou obesidade, mostraram melhorias na sensibilidade à insulina e na função das células beta do pâncreas após doze semanas. Essas melhorias persistiram até quarenta e oito semanas. Os pesquisadores estão agora testando o procedimento em indivíduos com diabetes tipo 2 que não respondem adequadamente a medicamentos não-insulínicos.
Procedimento para Pancreatite
Em outro estudo apresentado no mesmo evento, foi revelado que um procedimento cirúrgico comum para prevenir pancreatite não é eficaz. A condição, chamada pâncreas divisum, afeta cerca de uma em cada dez pessoas e pode contribuir para episódios de pancreatite. A pesquisa, liderada por Gregory Cote, da Universidade de Ciências e Saúde do Oregon, analisou cento e quarenta e oito pacientes. Os resultados mostraram que não houve diferença significativa na ocorrência de novos episódios de pancreatite entre aqueles que se submeteram ao procedimento e os que receberam um tratamento simulado.
Cote destacou que as diretrizes médicas que recomendam o procedimento podem precisar ser revisadas à luz dos novos dados. O estudo sugere que, apesar dos riscos associados à colangiopancreatografia retrógrada endoscópica, muitos médicos ainda defendem sua eficácia.
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