Saúde

Pulsos elétricos no intestino delgado mostram resultados promissores no tratamento do diabetes tipo 2

Pulsos elétricos no intestino delgado mostram resultados promissores no tratamento do diabetes tipo 2, rivalizando com a cirurgia bariátrica.

Representação de órgãos do corpo. Pesquisa mostra que pulsos elétricos no intestino podem melhorar a diabetes tipo 2 (Foto: Tara Winstead/Pexels)

Representação de órgãos do corpo. Pesquisa mostra que pulsos elétricos no intestino podem melhorar a diabetes tipo 2 (Foto: Tara Winstead/Pexels)

Ouvir a notícia

Pulsos elétricos no intestino delgado mostram resultados promissores no tratamento do diabetes tipo 2 - Pulsos elétricos no intestino delgado mostram resultados promissores no tratamento do diabetes tipo 2

0:000:00

Pulsos elétricos de alta voltagem aplicados no intestino delgado podem melhorar significativamente o diabetes tipo 2, com resultados comparáveis à cirurgia bariátrica. A descoberta foi apresentada na conferência Semana da Doença Digestiva, realizada em San Diego, Califórnia, entre os dias três e seis de maio. O estudo, liderado por Richard Pratley, do Instituto de Diabetes AdventHealth, indica que a técnica pode regenerar células saudáveis no duodeno, crucial para a regulação da glicose.

Os cinquenta e um pacientes que participaram do ensaio, a maioria com sobrepeso ou obesidade, mostraram melhorias na sensibilidade à insulina e na função das células beta do pâncreas após doze semanas. Essas melhorias persistiram até quarenta e oito semanas. Os pesquisadores estão agora testando o procedimento em indivíduos com diabetes tipo 2 que não respondem adequadamente a medicamentos não-insulínicos.

Procedimento para Pancreatite

Em outro estudo apresentado no mesmo evento, foi revelado que um procedimento cirúrgico comum para prevenir pancreatite não é eficaz. A condição, chamada pâncreas divisum, afeta cerca de uma em cada dez pessoas e pode contribuir para episódios de pancreatite. A pesquisa, liderada por Gregory Cote, da Universidade de Ciências e Saúde do Oregon, analisou cento e quarenta e oito pacientes. Os resultados mostraram que não houve diferença significativa na ocorrência de novos episódios de pancreatite entre aqueles que se submeteram ao procedimento e os que receberam um tratamento simulado.

Cote destacou que as diretrizes médicas que recomendam o procedimento podem precisar ser revisadas à luz dos novos dados. O estudo sugere que, apesar dos riscos associados à colangiopancreatografia retrógrada endoscópica, muitos médicos ainda defendem sua eficácia.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela