08 de mai 2025

O que explica um AVC aos 17 anos
Fonte
Saúde

Karen Silva, ex-participante do The Voice Kids, morre aos 17 anos após AVC hemorrágico

A morte de Karen Silva, ex participante do The Voice Kids, aos 17 anos, ressalta o aumento alarmante de AVCs em jovens.

Karen Silva, ex-participante do programa The Voice Kids, morreu em decorrência de um AVC hemorrágico. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Karen Silva, ex-participante do programa The Voice Kids, morreu em decorrência de um AVC hemorrágico. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

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A cantora Karen Silva, ex-participante do The Voice Kids em 2020, faleceu aos 17 anos em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico. A informação foi divulgada por sua assessoria de imprensa nas redes sociais nesta quinta-feira, 24 de outubro. Karen estava internada no Hospital São João Batista, em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, após sofrer o derrame.

O AVC hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe no cérebro, causando o extravasamento de sangue. Esse tipo de AVC é considerado mais grave do que o isquêmico, devido ao risco de aumento da pressão intracraniana, que pode comprometer rapidamente a função cerebral. Embora o AVC seja mais comum em pessoas acima de 45 anos, sua incidência entre jovens tem aumentado.

Um estudo da revista The Lancet Neurology, publicado em outubro de 2023, revelou um aumento de quase 15% nos casos globais de AVC entre pessoas com menos de 70 anos. No Brasil, cerca de 18% dos casos ocorrem entre indivíduos de 18 a 45 anos. O neurocirurgião Feres Chaddad, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), aponta que fatores como obesidade, diabetes tipo 2 e sedentarismo contribuem para esse aumento.

Fatores de Risco

A hipertensão é um dos principais fatores de risco para o AVC hemorrágico. Muitas vezes, a pressão alta não apresenta sintomas claros, o que a torna ainda mais perigosa entre os jovens. A neurologista Ana Carolina Gomes, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, destaca que o AVC em jovens pode estar relacionado a condições como malformações vasculares e doenças genéticas.

A falta de reconhecimento precoce dos sinais de AVC é um desafio. A crença de que o AVC é um problema exclusivo de pessoas mais velhas pode atrasar diagnósticos e tratamentos. Ana Carolina ressalta que, em jovens, a chance de recuperação é maior devido à plasticidade do cérebro.

Os impactos do AVC variam conforme a região do cérebro afetada e a gravidade do evento. As sequelas podem afetar a fala, coordenação motora e memória. A reabilitação é frequentemente multidisciplinar, envolvendo fisioterapia e apoio psicológico. Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento, ainda há lacunas nos protocolos de atendimento a jovens com AVC, conforme alerta Chaddad.

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