Saúde

Tóxica explosão de algas mata mais de 200 espécies marinhas na Austrália do Sul

Explosão de algas tóxicas na Austrália do Sul mata mais de 200 espécies marinhas e causa fechamento de áreas de pesca.

Grandes quantidades de tubarões e raias mortas têm aparecido nas praias após serem expostas à alga tóxica. (Foto: Cassie Price via Ozfish Unlimited)

Grandes quantidades de tubarões e raias mortas têm aparecido nas praias após serem expostas à alga tóxica. (Foto: Cassie Price via Ozfish Unlimited)

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Mais de duzentas espécies marinhas foram mortas por uma explosão de algas tóxicas na costa da Austrália do Sul. O fenômeno, que começou em março, se espalhou por cerca de quatro mil e quinhentos quilômetros quadrados, afetando gravemente a vida marinha e levando ao fechamento de áreas de pesca.

A bióloga da vida selvagem, Vanessa Pirotta, descreveu a situação como "um filme de terror para os peixes". As algas produzem toxinas que atuam como uma "cobertura tóxica", sufocando diversas formas de vida marinha, incluindo peixes, raias e tubarões. O gerente de projeto da OzFish, Brad Martin, destacou que, embora as flores de algas não sejam incomuns, a magnitude atual é sem precedentes.

Os venenos liberados pelas algas causam danos às brânquias e tecidos, atacando as células vermelhas do sangue. A alta densidade da floração também reduz o oxigênio na água, levando os peixes a sufocar. Imagens de animais marinhos mortos têm sido amplamente compartilhadas, revelando a gravidade da situação, com tubarões e raias aparecendo nas praias com sinais de hemorragia.

Impactos na Pesca e Turismo

As espécies mais vulneráveis, como caranguejos e peixes-balão, foram as mais afetadas, pois não conseguem se afastar das algas tóxicas. Embora as algas não sejam prejudiciais aos humanos, a exposição a altas concentrações pode causar irritações na pele e problemas respiratórios. O governo da Austrália do Sul recomendou que as pessoas evitem nadar em praias com água descolorida e espuma.

Desde setembro de 2022, a região enfrenta uma onda de calor marinha, com temperaturas cerca de dois graus e meio acima da média. Essa condição climática tem contribuído para a duração e o crescimento da floração de algas. A última ocorrência significativa de algas tóxicas na região foi registrada em 2014. A situação também impactou a pesca comercial, levando ao fechamento de áreas de colheita e à diminuição do turismo local devido à quantidade de vida marinha morta nas praias. A monitorização da floração continua por parte de pesquisadores e do governo local.

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