Saúde

Cresce o número de casos de Alzheimer no Brasil e novas terapias oferecem esperança

Novos tratamentos para Alzheimer, como donanemab e lecanemab, prometem desacelerar a doença, enquanto pesquisas sobre spray nasal avançam.

O Alzheimer é o mais comum entre as demências, respondendo a cerca de 60% dos casos. (Foto: Getty Images)

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A doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência, afeta cerca de 60% dos 2,71 milhões de casos no Brasil em 2024. A enfermidade, descrita em 1906 pelo neuropatologista Alois Alzheimer, é caracterizada pela perda progressiva de funções cerebrais. Embora a maioria dos casos ocorra após os 60 anos, fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida contribuem para seu desenvolvimento.

Recentemente, novos tratamentos foram aprovados, como donanemab e lecanemab, que combatem o acúmulo da proteína beta-amiloide no cérebro. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso do donanemab, que não é indicado para pacientes que utilizam anticoagulantes. O lecanemab também foi aprovado na União Europeia e nos Estados Unidos.

Pesquisas em andamento buscam alternativas, como um spray nasal que visa eliminar acúmulos de tau, outra proteína associada à doença. O médico Rakez Kayed, especialista em doenças neurodegenerativas, lidera um estudo que demonstrou a eficácia do spray em ratos, com expectativa de testes em humanos em breve. O spray utiliza um anticorpo que imita as defesas naturais do corpo, facilitando a passagem pela barreira hematoencefálica.

O aumento da população idosa no Brasil gera preocupação entre especialistas. Estima-se que o número de diagnósticos de demências chegue a 5,5 milhões até 2050, conforme a população idosa quase dobre, passando de 34 milhões em 2024 para 65 milhões. A detecção precoce da doença é crucial para a eficácia das terapias, mas cerca de 75% das pessoas com demência não são diagnosticadas.

A Política Nacional de Cuidado Integral às Pessoas com Doença de Alzheimer e Outras Demências foi anunciada pelo Senado em junho do ano passado. O plano visa capacitar profissionais de saúde e desenvolver meios para apoiar as famílias no cuidado dos pacientes. A conscientização sobre a doença e o suporte familiar são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos afetados.

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